Os petroleiros e petroleiras estão a caminho de Brasília para o lançamento nesta quarta-feira (4), da Frente Parlamentar e Popular em Defesa da Soberania Nacional. Esse será mais um importante fórum de luta, unificando trabalhadores, movimentos sociais, parlamentares e representantes da sociedade civil organizada, contra as privatizações do governo Bolsonaro.
A Frente será lançada durante ato e seminário, pela manhã, no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, cujo tema, “O Brasil é nosso! Contra as privatizações em defesa do emprego e de nosso futuro”, já resume o objetivo do evento.
Além da FUP e de seus sindicatos, participam do ato diversas outras entidades sindicais e movimentos populares que integram as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, deputados e senadores dos partidos de oposição ao governo.
A ex-presidenta Dilma Rousseff e o ex-ministro Fernando Haddad também confirmaram presença no ato, que contará ainda com a participação do ex-senador Roberto Requião, do ex-chanceler Celso Amorim e de outras personalidades que pautaram suas trajetórias políticas em defesa da soberania nacional.
O seminário debaterá questões relativas à defesa do patrimônio público, da produção científica e das riquezas naturais, tendo como foco o desenvolvimento econômico e a soberania nacional. Os processos em curso de desmonte do Sistema Petrobrás, dos bancos públicos, dos Correios, Eletrobras, Casa da Moeda e de outras estatais estão na ordem do dia, principalmente após o anúncio da lista de 17 empresas que o governo Bolsonaro pretende privatizar este ano.
Plenária da CUT organizará agenda de lutas
Na quinta-feira (05), a brigada petroleira continua em Brasília para a Plenária Sindical Nacional que a CUT realizará contra as privatizações. O evento será ao longo do dia, no Sindicato dos Bancários. O objetivo é organizar ações articuladas entre os sindicatos filiados, representantes dos trabalhadores e trabalhadoras das empresas públicas que estão sendo desmontadas para serem privatizadas, em defesa das empresas e dos empregos. “Precisamos preparar a resistência sindical a essa tentativa de destruição do Brasil. É fundamental a construção de uma luta unitária nesse sentido”, explica o secretário geral da CUT, Sérgio Nobre.