Caminhoneiros declaram apoio total à greve dos petroleiros e anunciam paralisação
Transportadores Autônomos lançam campanha contra a política de preços dos combustíveis, imposta pelo governo, reivindicação que está na pauta dos petroleiros que estão vendendo gás mais barato no País
Publicado: 17 Fevereiro, 2020 - 12h44 | Última modificação: 17 Fevereiro, 2020 - 13h13
Escrito por: Redação CUT
A Associação Nacional dos Transportadores Autônomos do Brasil (ANTB) apoia totalmente a greve dos petroleiros iniciada no dia 1º de fevereiro contra as demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), de Araucária, no Paraná, declarou a direção da entidade em carta enviada a Jair Bolsonaro e aos 27 governadores neste sábado (15).
Após a declaração, caminhoneiros autônomos da Baixada Santista, em São Paulo, divulgaram um vídeo anunciando uma paralisação nesta segunda-feira (17) no Porto de Santos. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos (Sindicam), Alex Viviani, afirmou no vídeo que a pauta de reivindicações da greve inclui piso mínimo de frete, o preço dos combustíveis e a perda de trabalho no Porto. Apesar da proibição da Justiça, os caminhoneiros estão fazendo paralisação de 24 horas.
A categoria também lançou uma campanha para avançar na luta contra a política de preços dos combustíveis de reajustes praticamente diários dos preços, de acordo com a variação internacional do barril de petróleo e a flutuação cambial.
A luta contra a política de preços da Petrobras também está na pauta dos petroleiros que estão inclusive vendendo botijões de gás mais barato em várias cidades do país.
Segundo o presidente da Associação, José Roberto Stringasci, “este assunto precisa ser discutido com toda a sociedade, que é afetada em todos os setores por causa dos altos preços dos combustíveis. E se nós temos o petróleo e a Petrobras, não é possível mais aceitarmos essa cobrança inadequada na bomba”.
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