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Campanha de planos de cargos, carreira e salário no Banpará é lançada em Belém

Em frente a matriz do bando, em Belém, trabalhadores e trabalhadoras lançaram a campanha de valorização do funcionalismo do Banpará

Publicado: 28 Janeiro, 2020 - 14h04

Escrito por: Sindicato dos Bancários do Pará

Reprodução
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O Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) no Banpará ainda não virou realidade no dia a dia dos trabalhadores bancários e bancárias. Por esse motivo, o Sindicato dos Bancários do Pará e Associação dos Funcionários do Banpará (Afbepa) a uniram forças e recursos para a criação de uma campanha de valorização do funcionalismo e uma mesa de negociação para garantir o ajuste do plano, a melhoria dele.

“O que existe de PCCS no Banpará é fruto de muita luta das entidades sindicais junto com o funcionalismo, como por exemplo, a promoção por antiguidade que vai ser pagar em fevereiro, retroativa a janeiro e significa 5% a mais no vencimento-base. Mas precisamos avançar e muito ainda. Muitos colegas se qualificam, muitas vezes por conta própria, com diversos cursos, seminários, CPA 20 e não lhes é dada a oportunidade de crescimento em uma carreira, uma função”, destaca a diretora do Sindicato, da CUT-PA e bancária do Banpará, Vera Paoloni.

Em frente a matriz do bando, em Belém, trabalhadores e trabalhadoras lançaram a campanha de valorização do funcionalismo do Banpará, “PCCS: carreira, salário, justiça e transparência”, aprovada pelos próprios trabalhadores e trabalhadoras do banco, durante Encontro Estadual em julho do ano passado.

“O funcionalismo do Banpará precisa de valorização, de respeito, de reconhecimento por tudo que fizeram e seguem fazendo para que o banco continue sendo genuinamente paraense; como em 1999, quando os bancários e bancárias decidiram em assembleia, na sede do Sindicato, doarem, por 11 meses, 20% dos próprios salários para auxiliar decisivamente no equilíbrio financeiro do banco. Nesse período até o PCCS parou”, lembrou o presidente do Sindicato, Gilmar Santos.

Sobre a promoção prevista para esse mês, o banco informou que ficou para fevereiro, com garantia do retroativo a janeiro de 2020.

Campanha unificada

“Essa é uma luta por reconhecimento, transparência e justiça. Quem trabalha no Banpará quer ter clareza dos critérios de avaliação por mérito no PCCS e, mais do que isso, ter voz junto ao banco para opinar sobre quais critérios considera justo, além de discutir a carreira. Agora, para a campanha obter êxito, é fundamental o engajamento de todo mundo”, convida a vice-presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Tatiana Oliveira.

A campanha do PCCS tem a marca da unidade, entre Sindicato e a Afbepa, bem como já é a principal bandeira de luta no Banpará esse ano. A presidenta da Afbepa, que também é bancária do banco, Kátia Furtado, destacou o quão tem sido difícil se chegar às promoções, do PCCS, seguindo o Acordo Coletivo.

“Ele (PCCS) não atende hoje às exigências que precisam ser atendidas. A gente está numa situação muito difícil dentro do banco. A pessoa se prepara em cada local de trabalho, busca de alguma forma uma ascensão profissional para sair daquele salário inicial que foi contratado e o banco chega com alguém de paraquedas indicado. Isso existia nos governos passados, mas agora com o governo Helder Barbalho a situação piorou. A indicação hoje prevalece”, destaca.

Enquanto a campanha percorre os departamentos, agências e cidades, as entidades e o funcionalismo aguardam respostas:

Quais os critérios, por exemplo, para participar de concorrência seletiva e, com ela, construir a carreira?

Por que diversas funções são preenchidas sem a devida concorrência que deveria ser amplamente divulgada?

Como subir os degraus da tabela?

Por que é importante realinhar a tabela, aproximando tempo de banco e degraus?

Clique aqui para entender a cronologia da luta por um “PCCS com carreira, salário, justiça e transparência”