Escrito por: CUT Nacional, com informações da CUT-SP e sindicatos
A iniciativa foi lançada pela CUT, no mês de setembro, e precisa de mais de 1,3 milhão de assinaturas
O maior ataque aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras está previsto para entrar em vigor no dia 11 de novembro. Para esclarecer a população as consequências da Reforma Trabalhista, que tem sofrido duras críticas por diversos setores da sociedade, a campanha para colher assinaturas para anular a reforma toma conta do estado de São Paulo.
A iniciativa foi lançada pela CUT, no mês de setembro, cujo o principal objetivo é fazer um abaixo-assinado em apoio ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP), que revoga a lei da reforma.
Aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo governo ilegítimo no mês de julho, o projeto, que é patrocinada por banqueiros e empresários é um dos piores desmonte trabalhista promovido pelo governo que vai extinguir direitos e não criará mais empregos.
Essa é a avaliação de Carlos Alberto Moretto, diretor do Sindicado dos Bancários de Catanduva e Região. O sindicato percorreu agências bancárias nesta quarta (18) para debater a Campanha Salarial com bancários, clientes e coletar assinaturas contra a reforma.
Para intensificar a ação e ampliar o diálogo com a sociedade, o sindicato também foi às ruas e organizou um ponto de coleta na Praça da República, região central de Catanduva.
“O desmonte trabalhista promovido pelo governo Temer extingue direitos e não criará mais empregos, como tem tentado fazer a população acreditar. Muito pelo contrário, só irá aumentar os lucros daqueles que já ganham tanto no país", afirma o dirigente.
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
Em Mogi Mirim, o Sindicato da Alimentação montou um espaço no centro da cidade para colher assinaturas, conversar e tirar dúvidas dos trabalhadores sobre a consequência da reforma. Durante o ato em defesa das empresas públicas realizada na última terça (17) em Campinas, a subsede da CUT-SP e sindicatos filiados percorreram as ruas do centro da cidade em buca de apoio da população.
Já o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC participou da campanha dentro das fábricas e os trabalhadores assinaram o projeto de lei de iniciativa popular. Foi assim também em Ribeirão Preto, Sorocaba Jundiaí e Presidente Prudente.