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Carta aos Brasileiros em Defesa da Democracia já tem mais de 700 mil assinaturas

O documento, que critica “ataques infundados e desacompanhados de provas” ao sistema eleitoral brasileiro, à democracia e ao Estado de direito“, será lido na quinta-feira da semana que vem, dia 11 de agosto

Publicado: 03 Agosto, 2022 - 09h19 | Última modificação: 05 Agosto, 2022 - 12h02

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

Ricardo Stuckert
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A “Carta aos Brasileiros, em Defesa da Democracia”, que está hospedada no site Estado de Direito, Sempre! e pode ser assinada por qualquer brasileiro interessado em defender a democracia, já tem mais de 700 mil adesões.

Apesar de não citar diretamente o presidente Jair Bolsonaro (PL), o documento critica “ataques infundados e desacompanhados de provas” ao sistema eleitoral brasileiro, à democracia e ao Estado de direito “tão duramente conquistado pela sociedade brasileira”. E considera “intoleráveis” as ameaças a outros poderes e a setores da sociedade, além da “incitação da violência e a ruptura da ordem constitucional”.

Lançada no dia 26 de julho, a carta será lida em evento na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), na quinta-feira da semana que vem, dia 11 de agosto. De acordo com o jornal Valor Econômico, os organizadores, que esperam chegar a 1 milhão de assinaturas até o lançamento, estão em contato com as autoridades públicas para a possibilidade de o ato vir a ter desdobramentos para além do prédio da faculdade. Além de um telão no Largo de S. Francisco, um outro está sendo planejado para o Anhangabaú". 

Também no dia 11, serão realizadas mobilizações em todo o país em defesa da democracia e por eleições livres e contra a violência política. Os atos estão sendo organizados pela CUT, demais centrais sindicais, movimentos populares, partidos políticos, estudantes e outras entidades da sociedade civil.

No dia 13 de agosto, as mulheres vão ocupar as ruas para lutar contra a fome, a miséria, a reforma Trabalhista e contra a violência contra a mulher, além de denunciar os desmontes promovidos nos últimos anos em áreas como saúde e educação, que impactaram de forma mais profunda as mulheres.

Todas essas manifestações da sociedade têm como objetivo dar um basta nas ameaças golpistas de Bolsonaro, que ataca as urnas eletrônicas, os ministros do STF e ameaça não aceitar o resultado das eleições.

Bolsonaro está em segundo lugar em todas as pesquisas de intenções de voto, mesmo após a aprovação da PEC do Desespero, que autorizou aumentos nos valores do Auxílio Brasil e do vale-gás, além da criação de benefícios para caminhoneiros e taxistas. Ele tem medo de ser preso se perder as eleições, como indicam as pesquisas que revelam até a possibilidade do ex-presidente Lula (PT) vencer nom primeiro turno.

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