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Centrais afirmam ser contra o “conteúdo” das reformas

Reunidas ontem em São Paulo, entidades apontam que vão se mobilizar contra retrocessos previdenciários, trabalhistas e contra terceirização

Publicado: 12 Janeiro, 2017 - 12h02 | Última modificação: 12 Janeiro, 2017 - 12h14

Escrito por: CUT Nacional

Agência Brasil
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CUT insiste na manutenção dos direitos

Representantes das principais centrais sindicais do Brasil, reunidas ontem em São Paulo, decidiram afirmar publicamente que são contrários ao “conteúdo” das reformas propostas por Temer – a previdenciária e a trabalhista – e a terceirização sem limites, e que vão se mobilizar para impedir a aprovação de retrocessos ou retirada de direitos.

O anúncio ocorre 20 dias após alguns dirigentes sindicais, presentes ao anúncio da reforma trabalhista no Palácio do Planalto, terem tecido elogios públicos à proposta. A CUT não participou da cerimônia e desde o início do governo do ex-vice-presidente da República tem se posicionado contrária à retirada de direitos.

Essa posição foi reiterada ontem por Quintino Severo, secretário de Administração e Finanças da CUT, que falou em nome da Central durante a reunião. “O que prevaleceu ontem foi a proposta de consenso para impedir a retirada de direitos”, relatou Quintino.

As centrais também decidiram enviar carta à Presidência da República reivindicando que o governo não peça urgência na tramitação das duas propostas.

Foi a primeira reunião das centrais neste ano. Participaram representantes da Força, da Conlutas, da CTB, da Nova Central, CSB e da UGT.