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CUT e centrais entregam a Doria proposta de combate à Covid-19

Texto defende o isolamento social e estabelece regras para a proteção do trabalhador no retorno às atividades, que devem ser retomadas somente quando a epidemia estiver controlada

Publicado: 22 Maio, 2020 - 15h39 | Última modificação: 22 Maio, 2020 - 15h54

Escrito por: Redação RBA

Rovena Rosa/EBC
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As centrais sindicais só aceitam a flexibilização da quarentena em São Paulo quando o nível de contaminação cair por 14 dias seguidos e a taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) for inferior a 60%. O alerta faz parte da proposta entregue pelas entidades à secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado.

O governo João Doria (PSDB) elabora um protocolo com regras de flexibilização pós-pandemia. E, na avaliação das entidades, o documento estará incompleto se não considerar a visão dos trabalhadores.

No rol de propostas, seis centrais defendem que será preciso distanciamento mínimo de pelo menos dois metros entre as pessoas em local de trabalho. Também será necessária a instalação de cabines de desinfecção e a entrada escalonada nos vestiários das empresas. A retomada também não pode ter descartada a possibilidade de testagem e a garantia de que as pessoas que estão nos grupos de risco permaneçam em casa.

“Ninguém melhor do que nós, trabalhadores, para conhecer os locais de trabalho. Cada local e cada categoria têm as suas especificidades. Quando negociamos, a gente sabe o que ‘pega’ naquela categoria, como é que ela funciona. E quais empresas têm maior capacidade de fornecer inclusive uma proteção maior ao trabalhador”, explica o secretário de Saúde da CUT São Paulo, José Freire da Silva, em entrevista ao repórter Jô Miyagui, do Seu Jornal, da TVT.

Articulação no Legislativo

A bancada do PT na Assembleia Legislativa também elaborou um plano de combate à pandemia. A proposta agrupa seis eixos, entre eles o isolamento social total, a garantia de alimentos e a suspensão de tarifas públicas. Mas o líder do PT na Casa, deputado Teonílio Monteiro da Costa, o Barba, lembra que o governo federal precisará também prorrogar o pagamento do auxílio emergencial. As entidades defendem que o isolamento social mais rígido seja decretado em lei.

Assista à reportagem da TVT