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Centrais lançam rede de combate às fake news. Saiba como participar

Iniciativa das centrais formará um ‘grande exército’ de brasileiros comprometidos com a verdade. Trabalhadores e trabalhadores podem participar dos grupos de WhatsApp por meio do QR Code de acesso

Publicado: 03 Maio, 2022 - 13h04 | Última modificação: 03 Maio, 2022 - 18h17

Escrito por: Andre Accarini | Editado por: Marize Muniz

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Criar um exército de brasileiros e brasileiras para a guerra em defesa da democracia e dos direitos sociais e trabalhistas, contra as fake news, que tentam abalar o sistema político conquistado com muita luta, sangue e lágrimas.

Esse é o propósito principal de uma ação coordenada pela CUT e demais centrais lançada no 1° de Maio, Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, quando foram distribuídos à população milhares de cartões com QR code, que vai direcionar as pessoas para grupos de WhatsApp onde receberão informações tanto sobre as pautas da classe trabalhadora como desmentindo as fake news do bolsonarismo (saiba como se cadastrar no final desta matéria).

O objetivo da formação dessa rede é possibilitar o diálogo dos dirigentes sindicais com os trabalhadores e trabalhadoras para levar informação real e apresentar fatos que mostram que o Brasil precisa vencer a extrema direita.

“É um exército de brasileiros que vai combater as fake news e levar a verdade ao povo, fazer a disputa, em especial nas redes sociais, sobre a realidade – de que o Brasil passa por um dos piores momentos da história, por culpa do atual governo”, diz o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, que teve a ideia de unir as centrais para a construção dessa rede.

“Bolsonaro montou uma máquina de mentiras e  mente todos os dias. Isso tem que ser combatido. Não podemos deixar que o que aconteceu em 2018, quando uma avalanche de fake news enganou o povo brasileiro e permitiu que Bolsonaro, com seu fascismo, fosse eleito. O Brasil não aguenta mais”, reforça o dirigente.

“É uma iniciativa para reconstruir o Brasil e resgatar os direitos da classe trabalhadora, derrotando o atual governo”, diz RonI Barbosa, secretário de Comunicação da CUT.

“A rede é para dialogar coma população, conscientizar que precisamos mudar e para combater as fake news. A gente sabe o quanto a extrema direita tem atacado e vamos contra-atacar mostrando a verdade”, complementa Roni.

QR Code

Por meio de um QR code que qualquer pessoa com celular pode baixar no seu aparelho, a campanha visa formar uma imensa rede por todo o país, convidando os trabalhadores e trabalhadoras a fazer parte de grupos no WhatsApp por onde receberão informativos sobre diversos assuntos, especialmente para explicar as razões do atual cenário econômico do país.  

“[Nosso objetivo] É dizer para o povo porque ele está passando fome, porque não tem emprego, que os direitos foram atacados e afirmar que, juntos, podemos reconstruir o Brasil”, reforça Sérgio Nobre.

As informações divulgadas nos grupos são checadas, baseadas em dados oficiais, em estudos e pesquisas de instituições tradicionais do país, além da opinião de especialistas que atestam a sua veracidade.

Ou seja, não há boatos, informações distorcidas, tampouco mentirosas que possam confundir a opinião dos trabalhadores, como foi feito em 2018 pelos bolsonaristas, perdurou durante todos e estes anos e que, agora, deverá ser novamente a arma da extrema direita.

Como formar a rede nacional

Para formar a rede nacional, da qual sindicatos e entidades parceiras podem e devem participar, basta compartilhar o QR Code abaixo para convidar trabalhadores e trabalhadoras para fazer parte dos grupos.

A orientação para o trabalhador é simples. Para participar da rede, basta ele apontar a câmera do celular, com o leitor acionado, que será direcionado ao site da campanha, onde haverá o cadastro.

Após preencher os dados e autorizar o recebimento dos conteúdos, ele automaticamente já fará parte ‘deste exército’.

Além de compartilhar o QR Code, as entidades também distribuirão os cartões à população para potencializar os grupos convidando mais pessoas. 

Os conteúdos recebidos podem e devem ser compartilhados por todos também em outros grupos pessoais, do trabalho, da família e em outras redes sociais