Centrais pedem a Doria suspensão da reintegração de posse de sindicato
Dirigentes haviam conseguido prazo de 90 dias para negociar, mas pedido de reintegração foi expedido na sexta-feira
Publicado: 09 Agosto, 2021 - 14h23 | Última modificação: 09 Agosto, 2021 - 14h31
Escrito por: Redação CUT
Presidentes de seis centrais sindicais encaminharam mensagem ao governador paulista, João Doria (PSDB), para que ele garanta a suspensão da reintegração de posse do terreno onde está instalado o Sindicato dos Metroviários. A área foi leiloada há quase dois meses, mas na semana passada o sindicato informou ter obtido prazo de 90 dias para tentar uma solução negociada.
Segundo a mensagem dos sindicalistas a Doria, em reunião com as centrais na última quinta-feira (5), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, “o governador assumiu compromisso e determinou a suspensão da reintegração de posse da sede do Sindicato dos Metroviários por 90 (noventa) dias, período em que se buscará uma solução negociada entre a entidade sindical e a direção do Metrô”. Apesar disso, no dia seguinte foi expedido o pedido de reintegração, que não foi retirado pelo secretário dos Transportes Metropolitanos ou pela direção da empresa.
Por isso, os dirigentes solicitaram ao governador para que tanto o secretário Alexandre Bady como a direção do Metrô “cumpram imediatamente a determinação do governo que suspendeu a reintegração de posse da sede”. E acrescentam que “é extremamente prejudicial que, sob qualquer pretexto”, essa decisão não esteja sendo cumprida. O sindicato está instalado na rua Serra do Japi, no Tatuapé, zona leste.
A carta para Doria é assinada por Adilson Araújo (CTB), Sérgio Nobre (CUT), Miguel Torres (Força Sindical), Ricardo Patah (UGT), José Reginaldo Inácio (Nova Central) e Antonio Neto (CSB).