Chico Buarque entra na briga pelo voto útil em Lula; "para salvar a democracia", diz
Assim como Chico, mais de 130 celebridades e artistas, entre eles, Caetano Veloso, Wagner Moura, Leandra Leal, Malu Mader, Toni Beloto e Juliette, estão em campanha pelo voto útil em Lula
Publicado: 22 Setembro, 2022 - 13h15 | Última modificação: 22 Setembro, 2022 - 13h22
Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz
O cantor, compositor e escritor Chico Buarque entrou na campanha pelo voto útil no ex-presidente Lula (PT), que está atraindo centenas de artistas e personalidades de vários setores. Lula lidera todas as pesquisas de intenções de voto na disputa pela presidência da República. Em segundo lugar, com entre 8 e 15 pontos percentuais a menos, está o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.
No vídeo, publicado na perfil do Twitrer do presidente da CUT, Sérgio Nobre, Chico faz um apelo pelo voto útil para "salvar a democracia" do Brasil.
“Hoje eu não quero conversa com admiradores de Lula, prefiro falar com quem não gosta de Lula, mas há de entender que, neste momento, o importante é salvar a nossa democracia. Democracia, contra ameaças de golpe, contra o ódio, contra a violência, contra o descaso com multidões nas ruas, passando fome, revirando o lixo”, diz Chico no vídeo.
“Então, quem não gosta do Lula, mas aceita votar nele assim mesmo, a contragosto, é melhor votar uma vez só para encerrar o assunto”, conclui Chico.
Chico Para Todos#LulaNoPrimeiroTurno #LulaPresidente pic.twitter.com/7Hu29q6jai
— Sergio Nobre CUT (@CutNobre) September 22, 2022
Outras razões citadas pelos defensores do voto útil são salvar o país do buraco, impedir o golpe e acabar com a disseminação do ódio.
Tucanos históricos como José Gregori defendem o voto útil para reconstruir o país. O economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-ministro da Fazenda do governo FHC, diz que a vitória de Lula pode impedir o golpe. São razões como essas que levaram a declarar voto em Lula mais de 130 celebridades e artistas, entre eles, Caetano Veloso, Wagner Moura, Leandra Leal, Malu Mader, Toni Beloto e Juliette, além de nomes como o do diretor da Fundação FHC, Sergio Fausto, o jurista Miguel Reale Jr.
O ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) José Gregori, de 91 anos, declarou, em comunicado, o seu apoio à candidatura de Lula. No texto ele diz que a recondução do Jair Bolsonaro à Presidência seria “muito negativa”. O ex-ministro disse, ainda, que Lula é o único candidato que tem as ferramentas para reconstruir o Brasil.
"A vitória de Lula no primeiro turno é importante porque diminuirá ainda mais as possibilidades de uma tentativa de golpe", disse Pereira no Twitter. "Lula será eleito e a capacidade de Bolsonaro ser bem-sucedido em um golpe é muito pequena. Poderão haver mais tentativas de golpe, mas os brasileiros já deixaram claro que estão prontos para bloquear o fascismo", complementou.