Professores confirmam novas mobilizações
Mobilização para 31 de março é rumo a Greve Geral no final de abril
Publicado: 27 Março, 2017 - 17h57 | Última modificação: 27 Março, 2017 - 18h08
Escrito por: CNTE
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e os representantes de suas entidades filiadas estiveram reunidos, no último sábado (25), para avaliar as atividades realizadas em todo o país contra as reformas da Previdência e Trabalhista. Os trabalhadores em educação encaminharam que será mantida a jornada de lutas da categoria. Dia 31 as professoras e professores estarão nas ruas rumo à greve geral marcada para o fim de abril.
Segundo Rafael Henrique de Jesus, representante do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Lauro de Freitas, na Bahia (Asprolf), a Greve Geral do dia 15 de março foi a primeira grande resposta dada ao conjunto de ataques perpetrados nesse atual governo.
Ele contou que em Lauro de Freitas, houve atividades muito profícuas com aulas públicas nos principais bairros do município. “À medida que a gente esclarecia os principais pontos sórdidos dessa Proposta de Emenda Constitucional, as pessoas iam se sensibilizando, compreendendo a gravidade dos ataques e aderindo a essa manifestação e ao mesmo tempo multiplicando as informações sobre esse processo. Saio daqui com a sensação de dever cumprido, mas com a ideia de que a gente tem que fortalecer esse movimento”, disse Rafael.
Para a secretária de Aposentados e Assuntos Previdenciários da CNTE, Selene Barboza, a Greve Geral foi um movimento muito grande e vai continuar na pauta da Confederação. “A reforma da Previdência ainda ameaça os trabalhadores, e nós continuaremos na luta. Uma das principais atividades será um grande mobilização no dia 31 de março. Para esse dia, estamos convocando a categoria e toda a sociedade para estar na rua fazendo um grande movimento contra a reforma da Previdência, contra a terceirização, contra a reforma trabalhista, e em favor do Brasil”, afirma Selene.
O presidente da CNTE, Heleno Araújo, garante que haverá ainda muita mobilização nesse país. “Nós mostramos à esse país que é possível no último dia 15 parar e mostrar nossa insatisfação com o que acontece no Congresso Nacional encabeçado pelo governo ilegítimo Michel Temer. São medidas terríveis para a classe trabalhadora e para toda a população brasileira, e nós não podemos permitir que sejam aprovadas. Por isso, o dia 31 de março vai ser outra grande referência. Não é possível massacrar ou continuar massacrando o povo brasileiro”, confirma.