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CNTTL apoia STF e desautoriza Sergio Reis a falar em nome de caminhoneiros

Assinado pelo diretor da Confederação, o caminhoneiro autônomo,Carlos Alberto Litti Dahmer, os documentos repudiam as declarações antidemocráticas do cantor Sergio Reis e de pseudo-lideranças de caminhoneiros

Publicado: 24 Agosto, 2021 - 16h44

Escrito por: Viviane Barbosa, Redação CNTTL

Reprodução
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A CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística) protocolou nesta terça-feira (24) aos presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF),  ministro Luiz Fux, o deputado Arthur Lira (PP) e do Senado, o senador Rodrigo Pacheco (DEM) cartas em apoio à defesa do Estado democrático de Direito.

Assinado pelo diretor da Confederação, o caminhoneiro autônomo,Carlos Alberto Litti Dahmer, os documentos repudiam as declarações antidemocráticas do cantor Sergio Reis e de pseudo-lideranças de caminhoneiros, que convocaram pelas redes sociais um ato, com características extremistas, para o próximo dia 7 de setembro.

Litti ressalta que a “CNTTL não compactua com nenhuma manifestação antidemocrática, que tente macular a democracia".

“Por mais que reconheçamos que precisa ser aprimorada em sua forma representativa, ainda é o melhor sistema de governo que amplia, consolida e dá plenos poderes ao povo para as tomadas de rumos de nossa sociedade. Defendemos o aprimoramento do regime democrático, mas dentro do estado de Direito e que esteja em consonância com os sistemas já constituídos: Executivo, Legislativo e Judiciário”, disse o dirigente, que preside o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ijuí-RS.

Segundo o caminhoneiro, “qualquer manifestação que verse contra essas instituições não terá o apoio da CNTTL e dos transportadores autônomos de cargas e celetistas”.  A Confederação representa 800 mil caminhoneiros no país.

Pauta dos caminhoneiros 

O diretor da CNTTL explica aos presidentes do STF, da Câmara e do Senado que a pauta dos caminhoneiros autônomos e celetistas é outra. 

“Temos lutado, desde 2018 quando realizamos a maior greve da história do Brasil, pela seguinte agenda de lutas: a constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete; o retorno da Aposentadoria Especial aos 25 anos de serviço e o direito ao voto em trânsito, ou seja, que os caminhoneiros possam  votar para cargos eletivos fora do seu domicilio”, argumenta Litti.