Escrito por: Redação CUT

Com 731 mortes por dia na média móvel, Brasil registra 132.006 vidas perdidas

Nas últimas 24 horas, foram 15.115 novos casos da doença, o total de infecções confirmadas chega 4.345.610

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O Brasil registrou nesta segunda-feira (14) 381 novos óbitos por Covid-19, o que eleva o total de vidas perdidas para a doença no país a 132.006. No mesmo período, foram notificados 15.115 novos casos da doença, elevando o total de pessoas contaminadas desde o início da pandemia do novo coronavírus, em março, para 4.345.610.

Estima-se que 3,6 milhões de pessoas se recuperaram e que 600,4 mil permanecem em acompanhamento. Muitas são as sequelas deixadas pelo vírus mesmo entre os curados, entre elas, problemas no coração, no pulmão, cansaço e mal estar. Há ainda 2.498 mortes em investigação para determinar se a causa foi ou não Covid-19.

Queda na média de mortes

A média diária de mortes causadas pelo novo coronavírus ficou em 731 nesta segunda-feira. O número registra oscilações nos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana.

As regiões com o maior número de mortes diárias são, em geral, o Sudeste e o Nordeste. Mas nesta 2ª, o Centro-Oeste registrou o maior número de novas vítimas e também foi a única região a registrar um número maior de novos casos em relação ao dia anterior.

São Paulo, estado que conta com os maiores números absolutos do país, contabilizou mais 1.092 novos casos e 36 mortes nas últimas 24 horas. Ao todo, já são 893.349 casos e 32.642 óbitos. Nesta segunda, em coletiva de imprensa, o governo estadual anunciou que o estado está na quinta semana consecutiva de queda de mortes por Covid-19.

Situação nos estados

De acordo com a média móvel de mortes por Covid-19 em 7 dias, Acre e no Pará estão em alta no número de óbitos. Outros doze estados estão em situação de estabilidade, e 13 registram queda.

Para saber a situação de cada estado, é feita a comparação da média móvel de mortes nos 7 dias anteriores com o mesmo número há 14 dias.

Doze estados e o Distrito Federal estão em estabilidade -- o que significa que a média diária de mortes variou até 15%, para mais ou para menos: Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, que estava em queda, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Rondônia, que estava com redução, Roraima, que saiu do grupo dos estados em alta, Maranhão, Pernambuco e Sergipe.

Os estados com redução na média diária de mortes são 12: Santa Catarina, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas, Amapá, Tocantins, Alagoas, Bahia, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte.

As maiores reduções foram registradas no Rio Grande do Norte, de 68%, e no Amapá, de 67%.

Salvador não registra Covid-19 nas últimas 24h

A capital baiana segue em queda no número de novos casos de Covid-19. A taxa de crescimento no município ficou em 0%, o que significa uma estabilidade no controle da doença, porém a taxa de letalidade na cidade é ainda alta, 3,13%.

Teatros, Cinemas, Casa de Show e similares estão autorizados na retomada das atividades seguindo orientações previstas no protocolo da terceira fase.

O governo do estado também autorizou o funcionamento do transporte intermunicipal para 303 cidades. Nas localidades, onde a taxa de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento do Covid-19 estiver com ocupação acima de 50%, seguem as medidas de restrição.

A Bahia atingiu na manhã de hoje mais de 6 mil óbitos (6.007) pelo novo coronavírus e 7.338 casos ativos no estado.

Pazuello assume definitivamente o ministério

Após três meses e meio como interino, finalmente, o general Eduardo Pazuello, assumirá o Ministério da Saúde na próxima quarta-feira (16) por ordem de Jair Bolsonaro (ex-PSL). Pazuello foi nomeado ministro interino em 3 de junho, embora já estivesse, na ocasião, ocupando o posto havia 20 dias, depois que o médico Nelson Teich — do qual era secretário-executivo - pediu demissão.

Quando Pazuello assumiu a pasta, em 15 de maio, o Brasil registrava 14.817 mortes por Covid-19 e 218.223 casos confirmados, de acordo com o balanço do próprio Ministério da Saúde. Depois, tanto o número de casos quanto o de óbitos explodiram no país. A falta de transparência do Ministério da Saúde e a inconsistência nos dados divulgados, como prévia de censura, também foram questionados por órgãos de saúde, especialistas e imprensa, que acabaram montando um sistema paralelo de levantamento e divulgação. .