Com agenda vazia há mais de ano, assessor de Bolsonaro ganha R$ 17 mil/mês
Lei diz que servidor público deve divulgar compromissos, obrigação que Filipe Martins não cumpre há 15 meses
Publicado: 17 Agosto, 2022 - 16h19 | Última modificação: 17 Agosto, 2022 - 16h24
Escrito por: Redação CUT
Um dos assessores especiais da Presidência da República, Filipe Martins, está há 15 meses sem compromissos em sua agenda oficial como servidor público, o que contraria a Lei 12.813/2013 que determina que servidores federais em cargos de Direção e Assessoramento Superiores (DAS) de nível 6, como é o caso dele, "divulguem, diariamente, por meio da rede mundial de computadores - internet, sua agenda de compromissos públicos".
Para ocupar o posto de chefe da assessoria de Assuntos Internacionais do Palácio do Planalto, cargo ligado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), Martins recebe salário de R$ 16.944,90 mensais. Contabilizando apenas o período sem compromissos de sua agenda, desde junho de 2021, ele faturou R$ 238 mil sem comprovar atividades profissionais no cargo.
Confira aqui a íntegra a matéria de Paulo Motoryn, do Brasil de Fato.