Escrito por: Redação CUT
Mundo registra 12 milhões de diagnósticos do novo coronavírus que já matou mais de 550 mil pessoas em mais de 180 países
O Brasil ultrapassou 1,7 milhão de pessoas infectadas e 67.964 vidas perdidas para o novo coronavírus (Covid-19), de acordo com os dados do Ministério da Saúde. Nesta quarta-feira (8), a Região Sul registrou o maior número de mortes confirmadas por Covid-19 em apenas 24 horas.
Com a disparada de casos confirmados e mortes de brasileiros pela Covid-19, Sul e Minas Gerais, junto com Mato Grosso se tornaram epicentros da pandemia no país. Nesta quarta-feira (8), o Brasil seguiu na marca de mil morte por dia em decorrência da doença - 1.223 óbitos e 44.571 novos casos registrados em 24 horas – e seguiu como o segundo país do mundo com maior número de casos e óbitos. O país está atrás apenas dos Estados Unidos onde os números de casos confirmados chegaram a 3 milhões e 134.291mil óbitos.
No mundo, foram registrados mais de 12 milhões de diagnósticos e mais de 550 mil vidas perdidas, de acordo com a Universidade Johns Hopkins dos EUA.
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul contabilizaram 93 mortes, o recorde anterior na região foi no dia 2 de julho com 85 novos óbitos.
O Rio Grande do Sul registrou recorde de mortes. Em 24 horas, 37 pessoas vieram a óbitos em decorrência do novo coronavírus. O Paraná chegou ao seu segundo maior número da série histórica, com 43 óbitos, um a menos que no dia 2 de julho. Já Santa Catarina registrou 13 mortes.
As mortes em Minas Gerais aumentaram no mês de junho para 223,68% e os casos confirmados chegaram a 275,41%. O estado se tornou o quinto lugar em que a epidemia mais se agravou nesse período. De acordo com o boletim da Secretaria Estadual de Saúde, o estado registra 64.035 casos confirmados da doença e 1.355 mortes.
Minas Gerais vive situação dramática com explosão de casos da Covid-19. O estado vem registrando um aumento no número de infecções e sobrecarga no sistema de saúde. Em Belo Horizonte, por exemplo, 92% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) estão ocupados. O pico da doença no estado é esperado para o dia 15 deste mês.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) classificou o estado do Mato Grosso como outro epicentro da epidemia. Ao longo do mês de junho, as mortes provocadas pela Covid-19 aumentaram 454,55% e os casos, 341,18%. A cada mil mato-grossenses, 3,15 foram testados positivos para o vírus até 19 de junho. Entre os mineiros, a taxa é de 5,54.
Ocupação de Leitos
Seis estados apresentam aumento de casos graves da Covid-19 e os sistemas de saúde já beiram o colapso. Até esta segunda-feira (6), Natal, Rio Branco, Curitiba, Cuiabá, Belo Horizonte e Florianópolis tinham mais 90% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados.
Já São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Fortaleza e Recife são as capitais que já enfrentaram o pico da pandemia. Em São Paulo, por exemplo, a ocupação caiu para 64% nesta segunda-feira.
Em Pernambuco, a demanda por leitos de UTI continua em queda. A taxa de ocupação na rede pública estadual caiu de 77% para 72%. É o menor índice registrado desde o início de abril.
A capital pernambucana Recife apresenta uma desaceleração significativa no número de casos e mortes da doença. Nesta semana, a prefeitura desativou mais 90 leitos de enfermaria em um hospital de campanha. Até o momento, já são 300 leitos desativados.