Escrito por: Redação CUT
Por vários momentos durante a missa, os militantes ergueram as mãos fazendo o sinal de “L” e gritaram “Lula livre”!
Militantes do PT, movimentos sociais e religiosos participaram de ato religioso, realizado nesta terça-feira (5), em Curitiba, para celebrar a missa de 7º dia da morte de Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais velho do ex-presidente Lula, que foi impedido de ir ao velório e enterro.
A celebração ecumênica foi realizada na Vigília Lula Livre, em frente à sede da Polícia Federal do Paraná, onde Lula é mantido preso político desde o dia 7 de abril do ano passado.
A defesa de Lula descartou pedir permissão para que o ex-presidente participasse da cerimônia ecumênica. Durante o ato religioso, houve homenagem a Vavá, morto a semana passada vítima de um câncer, e gritos pedindo justiça ao ex-presidente, preso após um processo judicial fraudulento comandado pelo ex-juiz Sérgio Moro, que virou ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro.
As negativas da Justiça e da Polícia Federal, que não autorizaram a saída do ex-presidente para ir ao enterro do irmão no último dia 30, foram recebidas com indignação por milhares de brasileiros nas redes sociais.
Durante a cerimônia, frei Aloísio Fragoso de Morais citou um trecho do evangelho de Mateus: “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus”.
Segundo o Frei, Lula “só não está morto porque a justiça ainda vive em nós”. Ele citou ainda “aqueles que dão a vida em nome da justiça, os mártires”, e elogiou a paixão dos militantes que permanecem à frente da Polícia Federal, desde o dia 7 de abril, com mensagem de amor e solidariedade ao ex-presidente Lula.
A missa foi acompanhada por cerca de 200 pessoas na vigília, entre os participantes estavam representantes dos sindicatos dos Metalúrgicos do ABC, Santa Catarina e Minas Gerais, que viajaram só para participar do evento.
É pelo Lula e pelo Vavá que a militância nunca para de lutar- Militantes na missa de 7º dia da morte de VaváPor vários momentos durante a missa, os militantes ergueram as mãos fazendo o sinal de “L” e gritaram “Lula livre”!
Ao final da celebração, o grupo gritou “boa noite, presidente Lula”, como fazem desde o primeiro dia da prisão política, acederam velas, colocaram nas bocas de garrafas pet e ergueram as mãos.