Escrito por: Redação CUT
Ações de combate à Covid-19 no país mostram que não é o lockdown que mata, derruba a economia e provoca desemprego, como diz Bolsonaro, é a falta de uma política nacional que gera o caos
Experiência da Nova Zelândia, que vive o pós-pandemia, com tudo aberto, pessoas sem máscaras porque não registram mais casos do novo coronavírus, e a economia em expansão, comprova: não é o lockdown que mata, derruba a economia e provoca desemprego, como diz o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL). O que mata é não fazer nada e ainda atrapalhar a vida dos governadores e prefeitos que tentam controlar a transmissao do vírus.
E isso as ações de combate à Covid-19 na Nova Zelândia, comandada pela primeira-ministra Jacinda Ardern, deixam bem claro. Lá foi decretado lockdown de 40 dias, fechamento de fronteira durante 400 dias, rastreamento dos cidadãos e a testagem em massa da população. A ciência foi respeitada e as recomendações da Organização Mundial da Saúde foram seguidas à risca.
O resultado disso é que as atividades econômicas e a rotina das pessoas já voltou ao normal, comércio e serviços estão funcionando e as pessoas podem fazer o que quiserem, encontrar amigos, ir a bares, shows, lojas e shoppings.
E a economia reagiu muito bem, ao contrário da brasileira que segue rumo ao precipício, com taxas recordes de desemprego e fechamento de empresas. A economia da Nova Zelândia registrou crescimento recorde trimestral de 14% entre julho e setembro do ano passado. No trimestre anterior, o PIB havia diminuído 11%. E para incentivar o consumo, ao invés de congelar o salário mínimo, só repondo a inflação, como fez Bolsonaro, os neozelandeses aumentaram o piso nacional para, como fazia Lula, incentivar o o consumo interno, como mostra reportagem de Caroline Oliveira, do Brasil de Fato, que você pode conferir na integra aqui.