Com mais de 2 mil mortes em 24h, Brasil chega a 440 mil vidas perdidas para Covid-19
Brasil completa agora 118 dias com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil
Publicado: 19 Maio, 2021 - 12h09 | Última modificação: 19 Maio, 2021 - 12h11
Escrito por: Redação CUT
Com 2.517 mortes registradas em 24 horas, o Brasil se aproxima de 440 mil vidas perdidas pela Covid-19. No total, já são 439.379 óbitos desde o início da pandemia. A média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.953 - maior que a da véspera pelo terceiro dia seguido.
O Brasil vem sendo alertado por cientistas norte-americanos sobre o risco de 3ª onda de infecções pelo novo coronavírus no país. A projeção foi feita pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, que mostra que a situação da pandemia no país está ainda descontrolada.
De acordo com os números do levantamento do consórcio de veículos de imprensa, o Brasil completa agora 118 dias com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil. De março até o dia 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média acima da marca de 2 mil.
Além, disso, o país completa 8 dias com indicativo de queda na curva de mortes, algo que foi registrado pela última vez só em novembro do ano passado. No entanto, o patamar ainda é considerado alto por especialistas. Em casos da doença, o Brasil registra 15.735.485 casos, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com informações das secretarias de Saúde.
Estados
O estado de São Paulo é ainda o líder em casos e mortes em todo o país quando considerados os números absolutos. São 3.112.624 e 105.105, respectivamente. O estado registra um aumento na lotação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na última semana, o que já mostra que o país pode já estar vivendo a terceira onda Covid-19. A ocupação dos leitos saltou de 79% para 85%.
A maior taxa de letalidade, porém, continua com o Rio de Janeiro, com 5,9%, mais do que o dobro da média nacional, que é de 2,8%. Na sequência aparecem Pernambuco (3,4%), Amazonas (3,4%) e São Paulo (3,4%).
Dois estados aparecem com tendência de alta nas mortes: Amazonas e Piauí. No caso do Piauí, a secretaria informou que o dado de mortes do dia foi inflado devido a uma revisão de óbitos ocorridos em meses anteriores. Das 121 mortes registradas nesta terça-feira (18), 107 são referentes a outros meses, e apenas 14 foram atribuídas de fato no dia.
Entre os estados que mais contabilizam mortes nos números totais, após o paulista, estão Rio de Janeiro (48.313), Minas Gerais (37.617), Rio Grande do Sul (26.901) e Paraná (24.857).
Já no ranking de territórios com mais casos, depois de São Paulo aparecem Minas Gerais (1.472.801), Rio Grande do Sul (1.038.044), Paraná (1.032.172) e Bahia (961.157).
Dados de vacinação
Até agora, o Brasil aplicou quase 60 milhões de doses de vacinas contra a Covid, somando a primeira e a segunda doses, de acordo com novo balanço do consórcio de veículos de imprensa, consolidados às 20h desta terça-feira (18). São 59.609.468 doses aplicadas em todo o país.
Especialistas afirmam que o Brasil deve evitar uma terceira onda devastadora apenas com a aceleração da vacinação, que é uma das medidas centrais apontadas por eles. Segundo painel da Universidade de Oxford, o Brasil atingiu média diária de aplicação de 1,1 milhão de doses em 13 de abril, mas a quantidade foi caindo ao longo do mês e chegou a 429 mil doses no último dia 12 de maio.
Os dados apontam que 39.897.840 pessoas já receberam a primeira dose de vacina, o que representa 18,84% da população brasileira.
Já a segunda dose foi aplicada em 19.711.628 pessoas em todos os estados e no Distrito Federal, o que corresponde a 9,31% da população.