Escrito por: Redação CUT

Com seis meses de pandemia, Brasil tem 3,7 milhões de infectados e 117,6 mil mortes

Segundo país mais afetado pelo coronavírus no mundo, atrás somente dos Estados Unidos, o Brasil notificou 47.161 novos casos e 1086 mortes em 24h

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Após seis meses que o primeiro caso de Covid-19 foi diagnosticado no Brasil, o país acumula 117.666 vidas perdidas e 3.717.156 casos confirmados da doença. Nesta quarta-feira (26), foram registrados 47.161 diagnósticos e 1086 mortes nas últimas 24 horas.

No boletim divulgado nesta quarta, pelo Ministério da Saúde, o Brasil apresentou um aumento de 4% das mortes em relação à semana anterior. Entretanto, de acordo com a pasta, os novos casos de novo coronavírus diminuíram. Entre os dias 16 a 22 de agosto, o país teve 7.018 óbitos em decorrência da doença, em relação à semana anterior, quando foram registradas 6.755 mortes.

De acordo com o levantamento da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, o mundo contabiliza mais de 24 milhões de casos do novo coronavírus em todo o planeta. Do total, 5,8 milhões nos Estados Unidos, 3,6 milhões no Brasil e Índia 3,2 milhões de casos. Os três países juntos têm mais da metade das infecções no mundo.

Nesta quarta, o Brasil superou os EUA em número de mortes causadas pelo novo coronavírus por 100 mil habitantes. De acordo com os números da Johns Hopkins University, referência mundial no estudo da pandemia, o Brasil ocupa o 10º lugar no ranking, e tem ocupado o segundo lugar em número de mortes absolutas pela Covid-19, atrás apenas do país de Donald Trump.

Na média móvel de mortes de brasileiros, que calcula os óbitos diários com base em registros feitos nos últimos sete dias, 938 pessoas morrem por dia no Brasil. O resultado é considerado estável em 14 dias (-5%), conforme o levantamento feito pelo consórcio de imprensa.

Estados em alta, estabilidade e queda

Treze estados tiveram aumento de mortes, dois ficaram estáveis e 12 apresentaram diminuição de acordo com o Ministério da Saúde. Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso, Acre, Amazonas, Roraima, Alagoas, Ceará, Maranhão, Piauí, Sergipe e Pernambuco apresentaram queda do número de óbitos.

Já o Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Paraíba e Rio Grande do Norte e DF aparecem com estabilidade porque não registraram uma grande variação na média móvel na comparação com 14 dias atrás.

Outros cinco estados estão com a média de mortes em alta: Rio de Janeiro, Goiás, Amapá, Tocantins e a Bahia.

Mortes aumentam no RJ

No Rio de Janeiro, a média móvel de novos óbitos por Covid-19 no estado e no município subiram entre os dias 17 e 24 de agosto, segundo dados da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
No caso da capital, a média diária de novas mortes mais do que dobrou, passando de 29,71 para 69,43. O maior patamar desde 9 de julho.

O estado do Rio de Janeiro apresentou movimento semelhante, partindo de uma média móvel de 65,43 mortes diárias em 17 de agosto e chegando a 118 em 24 de agosto, o maior número desde 25 de julho.

O estado registra 216,6 casos confirmados e 15,7 mil mortes.

Bahia

A cidade de Lençóis, localizada na Chapada Diamantina, na Bahia, está retomando as atividades turísticas, porém, o turista que desejar visitar a cidade terá que obrigatoriamente apresentar o resultado do teste para o Covid-19.

A medida tem gerado polêmica devido ao crescimento de casos de coronavírus no estado. A Bahia continua em alta no número de mortes e infectados pelo novo coronavírus.

A capital Salvador registra 2.235 o número de óbitos e 73.824 os casos confirmados desde o início da pandemia. O percentual dos curados na capital é de 95%. Em todo o estado, mais de 245 mil casos já foram diagnosticados e 5,1 mil pessoas morreram vítima da doença.

 

Colaboração CUT-BA