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Combate à injustiça e à desigualdade social foi a luta da CUT-RO, na última gestão

Para o futuro, a Central Única dos Trabalhadores de Rondonia quer lutar pela retomada dos direitos retirados nos últimos anos por governos antitrabalhador

Publicado: 21 Setembro, 2023 - 11h51 | Última modificação: 21 Setembro, 2023 - 11h55

Escrito por: CUT-RO

CUT-RO
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Direção da CUT-RO

 

Nos últimos quatro anos de mandato a Central Única dos Trabalahdores de Rondônia (CUT-RO), se manteve firme na luta e no esforço de reverter a realidade gerada pelo desmonte das políticas públicas, pelo (des)governo Bolsonaro, a começar pela crise econômica que aumentou as desigualdades e injustiça social, a alta do preço dos alimentos que tirou da mesa de milhares de lares brasileiros a possibilidade de garantir as refeições diárias, fome e extrema pobreza, passando pelos cortes nos direitos trabalhistas, na educação e tantos outros.

O desmonte efetivado expressou um profundo desprezo pela vida. Não é por acaso que mais de 700 mil morreram em decorrência da covid-19, numa demonstração da irresponsabilidade do descaso e da política de morte praticada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

“A CUT-RO, enfrentou muitos desafios, mas fomos resistentes, fomos nos reinventando, participando ativamente da luta e dentre esses esforços encontramos estratégias diversificadas que incluíram debates e o fomento a iniciativas que promovem a igualdade de oportunidades, de forma a garantir os direitos da classe trabalhadora”, disse a presidenta reeleita Elzilene do Nascimento Pereira.

Para o futuro, a nova direção tem pela frente um grande desafio nos próximos quatros anos, que são completamente diferentes dos últimos. Apesar da vitória democrática nas eleições para a presidência da República com a eleição de Lula, os prejuízos causados nos últimos governos aprofundaram consideravelmente as desigualdades sociais. Esse cenário de retrocessos afetaram a atuação do movimento sindical, deixando um saldo de desemprego e precarização do trabalho, inclusive, com retiradas de direitos dos trabalhadores que precisam ser reconquistados.

“Isso nos coloca em uma posição em que, ora temos que defender um projeto de Estado que ajudamos a eleger, ora temos que mobilizar a classe trabalhadora para reivindicar os nossos direitos. Precisamos ter clareza de qual é o nosso papel enquanto sindicalistas e, principalmente, enquanto direção da nossa Central, em que temos de ter um papel classista. A luta de cada uma das nossas entidades, a luta de cada uma das nossas categorias, é a luta da classe trabalhadora”, declarou Elzilene.