Escrito por: Redação CUT

Combustíveis sobem pela 4ª semana consecutiva e litro da gasolina beira os R$ 5

Com alta de 1,47%, o litro da gasolina está em média a R$ 4,98, mas nos estados da BA e RN o valor já ultrapassou os R$ 5. O diesel foi reajustado em 0,3% e o etanol, 1,9%

Roberto Parizotti (Sapão)

Depois do governo de Jair Bolsonaro (PL) tentar frear os reajustes nos preços dos combustíveis, diminuindo os tributos sobre os seus derivados cobrados pelos estados, os litros da gasolina, do diesel e do etanol voltaram a subir pela quarta semana consecutiva no país, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Em média o preço cobrado pelo litro da gasolina, entre os dias 30 de outubro e 5 de novembro, subiu de R$ 4,71 para R$ 4,98 em 11 estados da Federação, mas em dois estados do Nordeste: Rio Grande do Norte e Bahia, os valores estão em R$5,44 e R$ 5,51 respectivamente. A Bahia, aliás, é o estado em que o preço do combustível vem sofrendo as maiores altas em todo o país, desde que a Rlam, antiga refinaria Landulfo Alves da Petrobras, foi vendida ao grupo árabe Mubadala.

Os estados em que o preço do litro da gasolina tem o menor valor são Mato Grosso do Sul: R$ 4,78 e a Paraíba com R$ 4,79.

A alta na gasolina é de 1,4%, ou R$ 0,07 a mais, em relação à última semana de outubro (de 23 a 29/10) , quando o combustível estava em R$ 4,91.

Já a alta do etanol ficou em 1,9% subindo de R$ 3,63 em média o litro, para R$ 3,70 nos postos de combustíveis, no  

O litro do óleo diesel atingiu R$ 6,58 na semana passada. A marca significa leve aumento de 0,3% frente aos sete dias anteriores (R$ 6,56).

Como a Petrobras adotou no governo de Michel Temer (MDB-SP) e Bolsonaro manteve, a política de paridade de preços internacionais, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) calculou a defasagem da gasolina em 3% por litro nas refinarias, ou R$ 0,10 abaixo da paridade de importação. A defasagem do diesel estava em 8%, ou R$ 0,40.  

Apesar da diferença dos preços praticados no exterior, a Petrobras antecipou a data de distribuição de seus lucros de R$ 50 bilhões aos seus acionistas, prejudicando a estatal, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Anapetro.

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