Escrito por: Aline Damazio e Thais Tosta - ASCOM CUT - BA
O encontro reforça a unificação dos dirigentes da CUT estadual
Começou nesta sexta (7), a 11º Plenária – Congresso Extraordinário Marisa Letícia Lula da Silva, no Hotel Real Classic, em Salvador, Bahia.
O congresso conta com a presença de dirigentes da CUT Bahia, nacional, movimentos sociais e segue até o sábado (08).
O encontro busca a unificação de ideologias CUTistas, formação de novas ideias e planejamento para contribuir nacionalmente para o enfrentamento do momento político que o país enfrenta, além de fortalecer a estratégias contra as reformas da previdência e trabalhista que tramitam no congresso que representam a curto e a longo prazo um retrocesso dos direitos da classe trabalhadora.
O começo do encontro contou com o primeiro momento de saudações do presidente da CUT – Bahia, Cedro Silva e secretaria de Formação da CUT-BA, Cristina Brito que conversaram com os presentes sobre os objetivos do encontro, esse momento de conversa ainda teve declamação de poesia e os dirigentes presentes puxando um coro de volta Lula e um logo e sonoro Fora Temer.
“A CUT- BA quer enriquecimento de ideias para o crescimento do debate político a favor da classe trabalhadora” ressalta o presidente da CUT- Bahia, Cedro Silva.
Em seguida, as atividades seguiram com abertura de discursão dos grupos de debate entre eles: saúde, mulheres, LGBT, raça e comunicação.
A coordenadora do grupo de mulheres/LGBT, Luciola Semião, Sindiquímica-BA ressaltou sobre a importância de um grupo debate com essa temática dentro do congresso da CUT. “Vamos ter um debate sobre as reformas trabalhistas e da previdência impactam de forma direta nos direitos das mulheres e LGBT’s que trabalham em casa, fora também e ainda sofrem com o impacto de redução de trabalho dela e da família, além do rebaixamento de qualidade de trabalho de todos”, ressalta.
A coordenadora do grupo de comunicação, secretária de comunicação da CUT-Bahia, Lucivaldina Brito explicou como uma comunicação unificada é primordial para a construção de um debate ideológico que defenda os direitos da classe trabalhadora. “Estamos na conversa com o grupo para fazer a união dos comunicadores da CUT e assim teremos um maior alcance do discurso da CUT perante todas as camadas da sociedade, principalmente nesse momento tão crucial para o futuro da classe trabalhadora no país”, diz.
A programação segue com apresentação e aprovação do regimento interno, além da aprovação do plano de lutas, assim como a primeira mesa de debate que contará com a presença de Ana Georgina , Dieese; João Paulo Rodrigues, Direção Nacional do MST; Jerônimo Rodrigues, SDR Governo do Estado e Sérgio Gabrielli, economista.
Imagens: Wandack Costa e LuisTexeira (Sindprev)