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Comunicação colaborativa do FSM2018 dará voz para a sociedade

CUT, sindicatos, movimentos sociais, universidades públicas, TV Educativa e midiativismo espalharão as notícias sobre o Fórum Social Mundial nos quatro cantos do Brasil e do mundo

Publicado: 01 Março, 2018 - 16h45 | Última modificação: 06 Março, 2018 - 19h30

Escrito por: Érica Aragão e Jelber Cedraz

Divulgação UBES
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Com objetivo de discutir estratégias para potencializar o debate sobre a crise econômica e política no Brasil antes e depois do golpe de Estado de 2016, que vai acontecer no Fórum Social Mundial (FSM2018), entre os dias 13 e 17 de março, jornalistas e radialistas sindicais, comunicadores populares e a mídia alternativa se reuniram na tarde da última quarta-feira (28), na Biblioteca Universitária de Saúde da UFBA, em Salvador.

 A ideia é que todas as notícias e informações do FSM2018 cheguem para o maior número de pessoas, dentro e fora do Estado, no Brasil e no mundo,  com o viés da defesa da democracia, dos direitos da classe trabalhadora e de toda a sociedade que vive as consequência de golpe que está tirando direitos sociais e trabalhistas.  

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 Além disso, a tarefa dos profissionais que vão integrar a comunicação colaborativa  é analisar como o encontro mundial da sociedade civil (FSM2018) será tratado pela mídia; a forma como abordarão os temas debatidos no evento; que narrativa será utilizada e, a partir disso, definir qual o papel das organizações, movimentos sociais, sindicais e, principalmente, o papel da mídia livre na construção da narrativa sem distorção.

 A jornalista e membro do Grupo Facilitador do FSM2018, Rita Freira, destacou a importância das mídias livres se organizarem para a cobertura do Fórum. “Sabemos que a mídia de mercado é seletiva e o discurso sobre o FSM será sempre voltado para a verdade da economia mundial. Já a mídia livre terá o papel de combater a narrativa distorcida e parcial da   mídia conservadora”.

 E nessa disputa de narrativa, os profissionais de comunicação das entidades terão ainda a tarefa de fazer parcerias com jornalistas internacionais para  denunciar ao mundo os desmontes do estado brasileiro e a perseguição ao presidente Lula.

“A CUT Bahia, uma das entidades fundadoras do FSM e que representa CUT Brasil na atividade mundial, vem construindo com seus sindicatos a unidade de comunicação do Fórum, na perspectiva de ouvir a voz do povo e entrar no top dos resultados das ferramentas de pesquisas, com maior visualização e acessos nas notícias produzidas durante o FSM; e também ampliar as denúncias dos ataques a democracia e a perseguição ao nosso presidente para todo o mundo”, destacou a secretária de comunicação da CUTBA, Lucivaldina Brito, que ainda destacou:

 “Eleição sem Lula é fraude!”, diz a secretaria se referindo ao direito do ex-presidente ser candidato nas eleições deste ano.

 Sobre o FSM2018 

 A 13ª edição do Fórum Social Mundial (FSM 2018) será realizada entre os dias 13 e 17 de março, em Salvador, na Bahia. Com a maior parte das atividades concentradas no Campus de Ondina da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O evento contará ainda com atividades em territórios temáticos como o Parque do Abaeté, em Itapuã, e o Parque São Bartolomeu, no Subúrbio Ferroviário da cidade.

 Para o reitor da Universidade Federal da Bahia, João Salles, o fórum é um grande momento para o debate sobre a importância das  universidades públicas. “Somos um espaço interessado e cheio de significações, portanto queremos e vamos, não só participar como dialogar e debater o papel da universidade pública, gratuita, inclusiva, de fato, e de qualidade”, comentou o reitor.

 Segundo o diretor da TVE, Flávio Gonçalves, “ as noticias do FSM na perspectiva do trabalhador e da trabalhadora será um ganho enorme para a sociedade. Além disso, o mais relevante será fortalecer a comunicação pública, ampliando o alcance e a audiência”, explicou Flavio.