Confira os campeões de preços altos nos supermercados no 1º semestre deste ano
Lideram o ranking de alta acumulada de preços no ano a batata, a cebola, o leite longa vida, o feijão e o queijo muçarela
Publicado: 12 Agosto, 2022 - 08h30 | Última modificação: 12 Agosto, 2022 - 16h57
Escrito por: Marize Muniz
Os produtos que registraram as maiores altas de preço no primeiro semestre deste ano em supermercados foram batata, cebola, leite longa vida, feijão e queijo muçarela, segundo pesquisa sobre o consumo nos lares brasileiros divulgada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) nesta quinta-feira (11). Confira aqui a íntegra da pesquisa.
Os pesquisadores acompanharam os preços de 35 produtos que estão entre os mais consumidos pelos brasileiros. Entre eles estão alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza.
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Confira os produtos com maiores altas de preços em supermercados:
- Batata: 55,81%
- Cebola: 48,13%
- Leite longa vida: 41,77%
- Feijão: 40,97%
- Queijo muçarela: 36,1%
Também foram destaques o aumento de 13,4% no preço do sabão em pó, entre os produtos de limpeza; e de 15,62% nos preços dos produtos de higiene e beleza.
Dos produtos listados pela Abras, as menores variações de preço foram do açúcar e do queijo prato, que aumentaram 0,8%; do arroz, que aumentou de 1,8%; e do pernil, cujo preço caiu 3,8%.
Preços da cesta e altas por regiões
Na Região Sul, a cesta ficou em R$ 878,74 em junho – alta acumulada de 21,35% em 12 meses e de 13,69% no primeiro semestre.
No Norte, a cesta ficou em R$ 833,64 em junho – alta acumulada de 12% em 12 meses e de 8,38% de janeiro a junho.
No Sudeste, a cesta custou R$ 755,82 em junho – alta acumulada de 18,98% em 12 meses e de 11,90% no primeiro semestre.
No Centro-Oeste, a cesta ficou em R$ 703,06 – alta acumulada de 14,98% em 12 meses e de 9,42% no semestre.
No Nordeste, a cesta de junho custou R$ 691,63 – alta acumulada de 16,10% em 12 meses e de 7,63% no semestre.
Mais marcas e promoções
De acordo com a Abras, com a alta da inflação sobre os alimentos, os supermercados ampliaram o número de marcas e promoções nas lojas.
Já os consumidores valorizaram embalagens de melhor custo-benefício e marcas próprias do supermercado que custam em média 20% a 30% mais baixos do que as marcas principais.