Escrito por: SRI
Trabalhadores da alimentação solidários aos camponeses paraguaios
Siderlei de Oliveira: "Hora de ampliar a solidariedade e a luta por justiça"
Nesta terça-feira, o presidente da Contac/CUT, Siderlei de Oliveira, levará à “Barraca da Resistência”, montada em frente ao Tribunal de Justiça de Assunção, palavras de apoio aos familiares dos presos de Curuguaty em sua busca pela absolvição, já. Quatro das principais lideranças do movimento encontram-se trancafiadas na penitenciária de Tacumbú, condenados a até 35 anos de prisão por um crime que não cometeram.
“No dia 15 de junho de 2012, mais de 320 policiais montaram um cerco contra cerca de 60 camponeses, metade deles mulheres, crianças e idosos. Franco-atiradores deram início ao conflito, que resultou na morte de seis policiais e 11 camponeses, provocando a destituição do presidente Fernando Lugo uma semana depois e a criminalização dos movimentos sociais”, denuncia Siderlei, que também integra a direção da CUT-Brasil e da União Internacional dos Trabalhadores na Alimentação (UITA).
Na quarta-feira (12), data que recorda o início da invasão colonizadora na América, Siderlei viaja até Marina Kue, em Curuguaty, onde acontece o Congresso Democrático do Povo, com a presença de mais de mil delegados.
Na quinta-feira (13), de volta à capital paraguaia, o dirigente cutista participa das comemorações do aniversário da CUT Autêntica (CUT-A), que tem entre suas bandeiras a luta pela reforma agrária e pela libertação dos camponeses de Curuguaty.
O assessor da Secretaria de Relações Internacionais da CUT, Leonardo Wexell Severo, autor do livro “Curuguaty, carnificina para um golpe”, acompanha a agenda.
Veja o vídeo que denuncia o crime contra os sem-terra de Curuguaty