Contra a fome, a inflação e a corrupção, brasileiros ocuparam as ruas do país

Milhares de pessoas foram às ruas no último sábado (9) por ‘Bolsonaro nunca mais” lembrando os desmandos deste governo que vêm levando à a fome e à miséria os brasileiros e brasileiras

Publicado: 10 Abril, 2022 - 14h00 | Última modificação: 10 Abril, 2022 - 15h11

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Rosely Rocha / Marize Muniz

Comunicação Sindaema

A fome, a miséria, a carestia e os escândalos de corrupção no governo de Jair Bolsonaro (PL) foram os principais motivos que levaram milhares de pessoas às ruas no sábado (9), em diversas capitais do país, para protestar.

Ninguém aguenta mais tantos desmandos e a condução desastrosa da economia com a inflação voltando a atingir dois dígitos, além das perdas de direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras cada vez mais sem proteção social.

O grito “Bolsonaro nunca mais” ecoou pelo país durante todo o dia nas ruas e nas redes, onde a população também protestou levando a hastag #BolsonaroNuncaMais à primeira colocação no ranking nacional do Twitter durante várias horas.

Reprodução Twitter

Pela manhã houve atos por “Bolsonaro Nunca Mais” nas ruas do Rio de Janeiro (RJ), Maceió (AL), São Luís (MA), Campo Grande (MS), João Pessoa (PB), Recife (PE) e em Aracaju (SE).

Confira aqui como foram os atos realizados na parte da manhã.

Os protestos continuaram a tarde com milhares de brasileiros e brasileiros nas ruas. Com cartazes, bandeiras e faixas os manifestantes levaram sua indignação contra o atual presidente da República.

Em São Paulo, na Praça da República, centro da capital, milhares de pessoas também se reuniram protestando contra os preços dos alimentos, a vergonhosa compra de ossos por parte dos brasileiros que não têm o que comer e que a liberação de armas, defendida por Bolsonaro, não mata a fome de ninguém, ao contrário traz mais tragédia a um país socialmente injusto e desigual.

Rafael Silva - CUT /SP

Roberto Parizotti (Sapão)Comunicação Sindaema

Confira no vídeo o ato de São Paulo

Uma foto simboliza o que o país está vivenciando. Na Avenida Paulista na esquina da Rua Haddock Lobo, região nobre da capital, um cartaz com a bandeira do Brasil chama a atenção para o Fora Bolsonaro e para a pobreza dos brasileiros.

Roberto Parizotti (Sapão)

Cerca de 10 mil pessoas foram às ruas na capital do Ceará, Fortaleza, segundo os organizadores. O ato se concentrou na Praça Portugal. 10 mil pessoas, de acordo com os organizadores.

Tarcísio Aquino/CUT Ceará

Em Salvador, Bahia, os tambores rufaram contra Bolsonaro, no bairro Campo Grande, acompanhados de milhares de pessoas. Também houve manifestações em Ilhéus, Itabuna e Feira de Santana.

Na capital gaúcha, Porto Alegre (RS), os manifestantes seguiram em caminhada contra os aumentos dos preços dos alimentos e dos combustíveis, o desemprego e a fome, pedindo um Brasil com emprego e renda, moradia, justiça social, democracia e esperança e Bolsonaro nunca mais.

Ainda em Porto Alegre, um manifestante lembrou a fome dos brasileiros simbolizada por um prato de comida e outros o preço abusivo do botijão de gás.

Maí Yandara e Thayse Ribeiro

Carolina Lima

Ainda no Sul do país, os paranaenses, organizados pelos movimento sociais, se reuniram na tarde do sábado na Praça Generoso Marques, em Curitiba. O grito também foi de "Bolsonaro Nunca Mais".

Gibran Mendes

Em Goiânia, a presidenta da CUT-GO, Bia de Lima, defendeu a volta do presidente Lula ao Palácio do Planalto porque “ as pessoas não conseguem comprar seu alimento. Cada dia o custo de vida sobe muito mais. Nós temos que dizer para o nosso povo que só tem um jeito de resolver o problema: é a volta do presidente Lula".

"Temos a perspectiva de voltar a construir projetos em favor das pessoas mais humildes, da classe trabalhadora, colocar um fim na reforma trabalhista. Precisamos mais do que nunca da unidade da classe trabalhadora, de chamar os companheiros/as da juventude, do campo, da cidade, para fazermos com que nossas pautas possam ser de fato construídas e virar realidade. Temos que construir a unidade de luta.", concluiu a dirigente.

Gabriela Braga