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Contra o terrorismo bolsonarista, manifestantes foram às ruas nesta segunda

Manifestações foram organizadas como resposta aos ataques de bolsonaristas à democracia no domingo (8) que aterrorizaram Brasília e chocaram a sociedade pelo grau de violência

Publicado: 10 Janeiro, 2023 - 11h48 | Última modificação: 10 Janeiro, 2023 - 12h17

Escrito por: Redação CUT / Texto André Accarini | Editado por: Rosely Rocha

Roberto Parizotti
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No fim da tarde desta segunda-feira (9), manifestantes em várias cidades por todo o país foram às ruas para dar uma resposta contundente não somente aos atos terroristas aos prédios dos Três Poderes em Brasília, no domingo (8), mas também em defesa da democracia e para reforçar a punição a todos os responsáveis pela onda de baderna que tomou de assalto país desde o dia 30 de outubro, após o resultado das eleições 2022 que elegeram Luís Inácio Lula da Silva, derrotando o então presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).

Os ataques do domingo chocaram a sociedade, que repudiou a onda de violência que vem sendo praticada pelos terroristas bolsonaristas.

Indignados com a derrota, seguidores do ex-presidente montaram acampamentos em frente a quarteis do exército e desde então, na contramão do processo democrático brasileiro, têm pedido intervenção das Forças Armadas para um golpe de Estado no país.

Organizadas ainda nesta segunda, pelas Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, pelo Fórum das Centrais Sindicais, estudantes, partidos políticos e outras organizações, as manifestações desta segunda-feira tiveram o demonstrar aos terroristas – bolsonaristas radicais que já mostraram que a arruaça, a violência e a baderna são suas táticas – que a democracia prevalecerá e todos os precursores da onda de ódio promovida por seu líder, Jair Bolsonaro, serão punidos.

Confira imagens das manifestações:

Em São Paulo, o ato fechou a Avenida Paulista, reunindo milhares de manifestantes, que ficaram sabendo na hora que a manifestação estava acontecendo e se dirigiram ao vão livre do MASP, local da concentração.  Não somente a militância, mas o conjunto da sociedade marcou presença no ato, que teve início antes mesmo do horário marcado – 16h.

Roberto ParozottiRoberto Parozotti

Roberto ParizottiRoberto Parizotti

Também no estado de São Paulo, em cidades do interior houve manifestaçãom, como Ribeirão Preto.

 

 

Em São José dos Campos (SP), trabalhadores também ocuparam as ruas contra os atos.

 

Em Campinas, a defesa democracia reuniu manifestantes no centro da cidade. Atos também foram realizados em outras cidades do interior de SP, como Sorocaba, São Carlos e Araraquara.

CUT-SPCUT-SP

Em Porto Alegre, desde as 16h manifestantes já se reuniam na Esquina Democrática como resposta aos atos terroristas em Brasília. Cerca de 20 mil pessoas participaram do ato

 

 
 
 
 
 
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Em Pelotas (RS), uma multidão foi às ruas do centro da cidade.

Fotos @jhow_feijo / @dce_ufpelFotos @jhow_feijo / @dce_ufpel

 

Em Natal, no Rio Grande do Norte, também houve manifestação pela democracia, organizada por movimentos sociais.

Facebbok/CUT-RNFacebbok/CUT-RN

 

Em Goiânia (GO), manifestantes levaram faixas e cartazes às ruas para exigir respeito à democracia.

Redes Sociais/Adriana AccorsiRedes Sociais/Adriana Accorsi

 

Em Recife, movimentos sociais e movimento sindical foram às ruas em defesa da democracia. Os Atos pela Democracia que aconteceram nacionalmente e no Recife, saíram da praça do Derby até o Monumento Tortura Nunca Mais.

 

 

 

Em Belém (PA), a manifestação ocupou o mercado de São Brás.

Vivi Reis /PsolVivi Reis /Psol 

Vivi Reis/PSolVivi Reis/PSol

 

Atos também foram realizados em Curitiba, no Paraná. Assim como em São Paulo, uma grande faixa pedindo respeito à democracia foi estendida ao longo da caminhada.

  

Foto twiiter @PedroJo06512765Foto twiiter @PedroJo06512765 

No Rio de Janeiro, apesar da chuva desta segunda, manifestantes ocuparam a Cinelândia. A mobilização foi construída pelos movimentos sociais, comitês populares de luta, frentes e centrais sindicais. A vice-presidenta da CUT-Rio, Duda Quiroga, participou da apresentação do ato e o presidente da entidade, Sandro Cezar, falou pela Central Única dos Trabalhadores. A avaliação é de que o golpismo foi derrotado.

 

 

Em Belo Horizonte, Minas Gerais, movimento sindical e movimentos sociais ocuparam a Praça Sete, nesta segunda-feira.

 

 

 

Em Florianópolis, Santa Catarina, o Largo da Alfândega foi ocupado por milhares de pessoas no ato organizado pela CUT, centrais sindicais e movimentos sociais. A presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues, afirmou que, se preciso for, centenas de atos serão feitos para garantir a democracia no Brasil.  "Nós somos responsáveis para garantir a ordem e a governabilidade de um governo eleito democraticamente com o voto do povo. Continuaremos atentos e ocuparemos quantas vezes for preciso essa praça em defesa do Estado Democrático de Direito", disse a dirigente.

Após a concentração no Largo, os manifestantes saíram em caminhada pelas ruas centrais de Florianópolis.

CUT-SCCUT-SC

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Em Brasília, Integrantes do movimento negro, feministas, juventude organizada, sindicalistas, indígenas, várias outras representações da sociedade civil, além de integrantes de partidos políticos realizaram ato em frente ao Palácio do Buriti, nesta segunda-feira (9/01). Em frente ao Palácio do Buriti, gritos foram de “Fora Ibaneis” e “sem anistia”

Vanessa GalassiVanessa Galassi

 

Em Fortaleza (CE), as palavras de ordem foram exibidas em cartazes repudiando o terrorismo bolsonarista.

CUT-CearáCUT-Ceará