Cortes nos orçamentos vão inviabilizar ensino e pesquisa no RS, alertam professores
Professores de instituições federais de ensino superior do estado lançaram nesta quinta manifesto contra os cortes nos orçamentos ma educação e na ciência
Publicado: 01 Julho, 2022 - 11h31 | Última modificação: 01 Julho, 2022 - 18h23
Escrito por: CUT-RS | Editado por: Marize Muniz
Professores de universidades e institutos federais do Rio Grande do Sul alertam que o funcionamento de serviços essenciais de várias instituições do estado serão inviabilizados com os cortes orçamentários que já somam mais de R$ 1 bilhão no Ministério da Educação (MEC) e R$ 3 bilhões no Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC), incluindo verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Estas verbas, ressaltam são carimbadas por lei para o financiamento da pesquisa científica e tecnológica no Brasil.
Segundo os professores, os cortes do governo de Jair Bolsonaro (PL) na educação e na ciência vão atingir diretamente atividades fundamentais de ensino, pesquisa e extensão, visitas técnicas e insumos de laboratórios, assim como todos os serviços prestados por meio de contratos de terceirizados, como limpeza, vigilância, serviços agropecuários, portaria e auxiliares.
Eles destacam ainda que é causa especial de preocupação a dificuldade de permanência dos estudantes socioeconomicamente vulneráveis, que dependem de recursos da universidade.
Para evitar o desmonte da educação e da ciência, o Sindicato Intermunicipal dos Professores de Instituições Federais de Ensino Superior do Rio Grande do Sul (ADUFRGS), lançou nesta quinta-feira (30), na Faculdade de Educação da UFRGS, em Porto Alegre, um manifesto das universidades públicas, institutos federais, entidades científicas, profissionais, sindicais e estudantis gaúchas contra os cortes nos orçamentos das duas áreas.
Também participaram do ato de lançamento do manifefsto representantes de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), CUT-RS, sindicatos, representações estudantis, além do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS).
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