Escrito por: Redação CUT
Foram registrados 16.275 óbitos nos últimos 30 dias, totalizando 596.800 desde o início da pandemia
O mês de setembro se despediu como o mês menos letal da pandemia do novo coronavírus até agora. Foram regsitrados 16.275 óbitos nos últimos 30 dias, totalizando 596.800 vidas perdidas desde março do ano passado. Em agosto foram 24.088 mortes e janeiro 29.558. O mês mais letal foi abril que registrou 82.401 vidas perdidas, cinco vezes o número de setembro.
Nesta quinta-feira (30), último dia do mês, o país registrou 637 mortes por Covid-19 em 24 horas.
No mesmo período, foram confirmados 27.979 novos casos, totalizando 21.425.777 brasileiros que já tiveram ou têm o novo coronavírus desde o ano passado. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 16.831 novos diagnósticos por dia.
No pior momento da pandemia, a curva da média móvel nacional chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano.
Seis Estados e o Distrito Federal estão com alta na tendência da média móvel de óbitos: São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Acre, Tocantins, Ceará e Sergipe.
Oito apresentam estabilidade: Paraná, Rio Grande do Sul, Piauí, Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima e Mato Grosso do Sul.
E 12 têm tendência de queda: Alagoas, Santa Catarina, Minas Gerais, Paraíba, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Roraima, Pará, Amazonas, Bahia e Rio Grande do Norte.
Amazonas e Roraima não registraram novas mortes pela doença no último dia.
Em relação à vacinação, 42,87% da população já completou o esquema de vacinação, seja com as duas doses de Pfizer, Coronavac ou Astrazeneca ou com a dose única do imunizante da Janssen, enquanto 68,73% dos brasileiros já receberam ao menos uma dose.
Rio de Janeiro
Em 24 horas, o Rio de Janeiro registrou 3.677 óbitos pela doença, o que significa que, em setembro, um a cada quatro mortes registradas no país foram no estado.
Essas mortes em território fluminense ou seja 23% do total do país para o mês, não necessariamente ocorreram em setembro. Na semana passada, quando a média móvel de óbitos apresentou alta por seis dias seguidos, os secretários de Saúde do estado e da capital alertaram para a inserção de dados até então represados.
Apesar da aparente alta no volume de óbitos — na sexta (24) a média móvel bateu 147 mortes , todos os demais indicadores estavam em queda: internações, procura pelo primeiro atendimento em UPAs ou postos de saúde e casos graves.