Covid-19: Sobe número de casos. Confira como se prevenir contra a nova onda
Por causa de novas subvariantes da ômicron número de casos sobre no Brasil e no mundo. Confira como se prevenir
Publicado: 09 Novembro, 2022 - 11h30 | Última modificação: 12 Dezembro, 2022 - 12h06
Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz
Com o surgimento de novas subvariantes da Ômicron, BQ.1 e XBB, mais transmissíveis e resistentes às vacinas, os casos de Covid-19 voltaram a aumentar no Brasil e no mundo, e especialsitas orientam sobre formas de prevenção.
Além de tomar todas as doses da vacina, os especialistas orientam a população a manter os cuidados com a higienização das mãos com água e sabão ou com álcool em gel.
Sobre o uso de máscaras, a orientação é de que idosos acima de 75 anos, pessoas que passaram por transplante de órgão recente, pessoas com doença de lúpus e imunossuprimidos, em geral, evitem aglomerações e utilizem máscaras sempre que tiverem contato com outras pessoas.
Pessoas com condições de saúde normais e que não são idosas devem usar máscara apenas em ambientes fechados, com aglomeração e sem circulação de ar, como em ônibus, Metrôs e trens, por exemplo. Se infectadas, devem utilizar máscaras sempre que saírem de casa e/ou tiverem contato com outras pessoas.
Aumento no número de casos
Esta semana, a China registrou o maior número de infecções dos últimos seis meses. Nos Estados Unidos, as hospitalizações de paciente infectados estão aumentando em vários Estados há semanas. No Brasil, a taxa de positividade dos testes de Covid-19 também cresceu, apesar de a maioria dos casos serem leves até o momento.
Nesta terça-feira (8), o Brasil registrou 11.970 casos de Covid-19 em 24 horas, totalizando 34.909.480 infectados pelo coronavírus desde o começo da pandemia, em 2020, segundo o consórcio de imprensa. A média móvel foi de 4.402 diagnósticos positivos. O número é 13% menor que o cálculo de 14 dias atrás, o que demonstra tendência de estabilidade.
No sábado (5), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou um caso de Covid-19 provocado pela Ômicron BQ.1 na cidade. Nesta segunda-feira (7), o Rio Grande do Sul também registrou um caso da subvariante em Porto Alegre.
E nesta terça (8), a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo confirmou a existência de dois casos de Covid-19 provocados pela nova variante Ômicron (BQ.1.1), na capital.
Máscaras nas escolas
As máscaras de proteção contra a transmissão da Covid-19 estão aos poucos voltando ao ambiente escolar, a começar pelas universidades, segundo o jornal Extra. Pelo menos quatro instituições já divulgaram nota defendendo o seu uso, sendo três públicas e uma privada. São elas: a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
Quais os principais sintomas da Covid-19 nessa nova onda?
Os sintomas da Covid-19 são similares aos da gripe e do resfriado comum. O paciente infectado pode ter coriza, dor de garganta, tosse, dor de cabeça, dor no corpo, cansaço e febre.
Esses sintomas podem ser combinados ou aparecerem sozinhos, a depender da gravidade do caso. Especialistas recomendam que as pessoas sintomáticas façam teste de Covid-19 para que possam tomar os cuidados corretos de isolamento e, se necessário, de tratamento.
Diagnosticado corretamente, o paciente tem mais chances de tratar a doença de forma a não evoluir para quadros clínicos graves. Além disso, ao aderir ao protocolo de uso de máscaras, ele não coloca outras pessoas em risco de contaminação.
Se possível, é recomendado fazer o teste laboratorial, mas é importante ressaltar que todos os testes realizados, inclusive os feitos nas farmácias, são notificados (tanto positivo quanto negativo) por meio do sistema E-SUS. O farmacêutico responsável faz a notificação no E-SUS e também aos órgãos de vigilância locais. Isso colabora para que o Ministério da Saúde e os cientistas monitorem o avanço da doença no País e, assim, tomem as medidas necessárias.
As vacinas já aplicadas protegem contra essa nova variante?
As vacinas contra Covid-19 já administradas (Pfizer, AstraZeneca, Coronavac etc.,) protegem contra a nova variante, mas o nível de eficácia é menor. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o risco de reinfecção (pegar Covid-19 de novo) pode ser mais elevado com a BQ.1 e a XBB, que têm diferenças em relação à original.
Por isso, a vacina que foi desenvolvida com base em uma variante anterior não tem eficácia tão alta contra essa nova variante.
Mas, é importante tomar as doses de reforço da vacina da Covid-19 porque elas são preparadas com incrementos em relação às principais novas variantes em circulação.
É preciso tomar dose de reforço da vacina? Quantas?
Quem já tomou as duas doses imunizante ou a vacina de dose única já tem uma proteção mínima contra casos graves e hospitalizações em decorrência de infecção pelas novas variantes. No entanto, a recomendação é que sejam tomadas todas as doses de reforço disponíveis para potencializar essa proteção.