Escrito por: Redação CUT
Empresários dizem que estão com equipes desfalcadas, mas ainda não há relatos de obras paralisadas
Os afastamentos de trabalhadores com Influenza (H3N2) e a nova variante da Covid-19, a ômicron, atingem até 30% dos trabalhadores em alguns canteiros. A alta dos atestados médicos nos últimos dias foi relatada ao Paniel S/A, da Folha de S. Paulo, pelo presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins.
Ele afirmou a coluna que tem recebido reclamações de empresários com equipes desfalcadas, mas ainda não há relatos de obras paralisadas. Diante do quadro, as empresas têm de reprogramar os projetos ou remanejar a mão de obra, o que pode elevar os custos da construção, segundo Martins.
O empresário disse ainda que apesar do cenário, não vale a pena contratar funcionários temporários porque o tempo de atestado médico é curto.
"O subempreiteiro pode tirar o trabalhador de uma obra e colocar em outra que está mais atrasada, mas não vai sair ao mercado para contratar um temporário, porque, até que você adaptar o novo, o outro já está voltando", diz.