CUT Brasil se solidariza com CGIL de Roma, que foi invadida por fascistas
“O ataque covarde contra a sede da CGIL é um ataque contra o movimento sindical e contra todos que lutam em defesa da vida e da democracia”, diz nota da Central
Publicado: 13 Outubro, 2021 - 17h23 | Última modificação: 13 Outubro, 2021 - 17h29
Escrito por: Redação CUT

A CUT se solidarizou com os sindicalistas italianos e repudiou a invasão da sede da Confederação-Geral Italiana do Trabalho (CGIL), durante a série de protestos antivacina e contra o uso do passe sanitário da Covid-19 em Roma, no sábado (9).
A invasão e destuição da sede foi comandanda por um grupo de manifestantes formado por militantes de partidos de ultradireita e membros do partido neofascista Forza Nuova.
“Foi uma ação coletiva e fascista”, afirmou o líder da CGIL, Maurizio Landini, que pediu no domingo (10) a proibição dos partidos e organizações neofascistas no país.
Por meio de nota, a Central Única dos Trabalhadores (CUT-Brasil) se solidarizou com companheiras e companheiros da CGIL.
“O ataque covarde contra a sede da CGIL é um ataque contra o movimento sindical e contra todos que lutam em defesa da vida e da democracia”, diz trecho da nota da CUT Brasil, assinada pelo secretário de Relações Internacionais, Antonio Lisboa.
A Central exige das autoridades italianas “a devida investigação e responsabilização dos autores dos atos criminosos”.
“Estaremos sempre unidos na luta antifascista, por democracia justiça e direitos!”, diz a nota da CUT-Brasil.
O site LabourStartPT, de notícias e campanhas do movimento sindical internacional, postou no Twitter foto do ataque. Confira:
Foto do ataque aos escritórios da CGIL em Roma ontem. Leia tudo sobre isso em vários idiomas na página de notícias da LabourStart na Itália: https://t.co/s6zfUctgtv pic.twitter.com/g2pyl6okfA
— LabourStartPT (@LabourStartPT) October 10, 2021