Escrito por: Redação CUT

CUT, Centrais e movimentos sociais fazem ato de solidariedade à greve nos Correios

Ato unificado, que também terá parlamentares, terá dinâmica dos caminhões de sons. Categoria continua mobilizada e marca dia de luta com doações de sangue

Divulgação

Nesta quinta-feira (27), a partir das 17h, o Fórum das 11 Centrais - CUT, Força, UGT, CTB, CSB, Nova Central, CGTB, CSP - Conlutas, Intersindical, Intersindical Instrumento de Luta e A Pública - e convidados fazem ato online unificado, ao vivo, em apoio à greve nacional dos trabalhadores(as) nos Correios. A transmissão do ato será feita pelas páginas da CUT, no Facebook e Youtube.

Dirigentes sindicais, parlamentares e lideranças dos movimentos sociais falarão durante 2 minutos cada, em dinâmica similar à dos caminhões de som. O formato dará mais dinamismo ao ato e possibilitará maior número de manifestações de apoio à greve, que entrará no 10º dia, amanhã.

Greve Continua

A luta dos trabalhadores e as trabalhadoras dos Correios nesta quinta é solidária. Em diversos estados brasileiros a categoria fará doação de sangue. Em Sergipe a partir das 9h, a ação de luta dos trabalhadores será no Hemose, em Aracaju.

O Secretário-Geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Estado de Sergipe (SINTECT/SE), Jean Marcel afirmou que o sindicato está divulgando pra população a perversidade do governo Bolsonaro.

"Vamos doar sangue e divulgar nossa luta. Enquanto os trabalhadores dos Correios chegam a morrer de Covid e arriscam a saúde trabalhando todo dia, o governo Bolsonaro quer aproveitar a pandemia para acabar com o Plano de Saúde e com os nossos direitos", afirmou Jean Marcel.

Segundo o dirigente sindical, o movimento grevista está muito bom. "Trabalhadores que nunca fizeram greve aderiram a esta porque o desrespeito ao trabalhador está demais. Eles cortaram até os benefícios de quem tem filho com deficiência, de quem precisa de tratamento e de medicamento. Isso revolta qualquer um", declarou Jean Marcel.

Pressão dos trabalhadores já colhe resultados

Em primeira reunião com mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), nesta quarta-feira (26), a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) apresentou as contas e teve que assumir que em meio a pandemia o lucro chegou a R$ 600 milhões. Com isso, a ECT terá que negociar com a categoria.

Em nota, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), disse que este primeiro passo só foi possível pela a força e luta da categoria.

A Fentect afirmou, em nota, que qualquer proposta que se concretize será levada a assembleias nos estados para que os trabalhadores avaliem e decidam o melhor caminho.

Nesta quinta acontecerá uma nova rodada de reunião da mediação no TST.

“Devemos ampliar a mobilização e aumentar nossa participação na greve, pois o general [Floriano  Peixoto] já começa a sentir o peso da nossa mobilização e a pressão começa a recair nos ombros dele, arrancando suas estrela. O nosso movimento mostra toda a disposição e força do trabalhador ECEtista em lutar por seus direitos, vidas e empregos. Não há recuo enquanto os nossos direitos não estiverem garantidos”, diz trecho da nota.

Para finalizar o documento a entidade afirma: “A GREVE continua em todo país e nosso dever é sustentar o movimento forte até que nos devolvam tudo que nos foi tirado”.

Serviço para participar do ato de solidariedade

Links da transmissão

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*matéria escrita com informações da Assessoria de Imprensa da CUT, Fentect e da CUT Sergipe