Escrito por: CUT

CUT decide manter atos e exige medidas de proteção aos trabalhadores

Central monitora dia a dia a evolução da pandemia no Brasil

CUT

A Executiva Nacional da CUT mantém todas as atividades, manifestações e paralisações propostas para defender os direitos da classe trabalhadora, os serviços e as políticas públicas marcadas para a próxima quarta-feira, dia 18 de março.

Estamos monitorando dia a dia a evolução da pandemia no Brasil, mas seguimos organizando a luta contra os vírus antidireitos que vêm sendo disseminados pelo governo de Jair Bolsonaro. Esses vírus contaminaram o Congresso Nacional que segue votando medidas como a reforma da Previdência e a MP 905, que aprofunda a reforma Trabalhista, e outras que visam enfraquecer os serviços públicos, a educação e o SUS, além de retirar mais direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

Para a CUT, é extremamente preocupante o fato de que o enfrentamento da pandemia seja feito por um governo que vem sistematicamente enfraquecendo o Sistema Único de Saúde, o único instrumento capaz de combater a pandemia no país.

A direção da central entende que é preciso acompanhar a disseminação do coronavírus tanto como um problema de saúde pública quanto em relação a seus efeitos na economia, que pressupõem a tomada de medidas de proteção aos trabalhadores e trabalhadoras. Para a direção da CUT, além dos cuidados com a saúde, o governo tem de garantir a preservação dos empregos, garantias àqueles que tiverem de guardar quarentena, aos trabalhadores que atuam nas áreas da saúde, educação e atendimento ao público.

Os efeitos da pandemia do coronavírus não podem ser utilizados para a retirada de mais direitos dos trabalhadores e trabalhadoras nem tampouco  para justificar o fracasso da política econômica desse governo.

Neste sentido, a CUT vai incluir em todas as manifestações a reivindicação pela suspensão das votações de retirada dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras no Congresso Nacional, a suspensão do congelamento dos gastos públicos para enfrentar a crise e o debate para adoção de medidas emergenciais que preservem os empregos e a atividade econômica.

Executiva Nacional da CUT