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Bancada CUT cresce de 8 para 18 deputados e tem ainda uma senadora eleita por PE

Pernambuco elegeu a primeira senadora mulher pele estado, Teresa Leitão, que foi presidenta do Sintepe. Militância elegeu ainda 2 dirigentes da CUT suplentes na bancada federal e 8 nas estaduais

Publicado: 07 Outubro, 2022 - 08h30 | Última modificação: 21 Outubro, 2022 - 15h58

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

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A bancada CUT cresceu de 8 para 18 deputados estaduais e federais nas eleições deste ano, reelegeu no primeiro turno uma governadora, a professora Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte, ex-dirigente do maior sindicato do estado, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE); e elegeu uma senadora em Pernambuco, Teresa Leitão, a primeira mulher que vai ocupar uma cadeira no Senado pelo estado. Teresa foi presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe).

Além disso, outros dez tiveram votações expressivas e foram eleitos suplentes, políticos que são chamados a substituir os titulares, em caso de necessidade, como caso algum deputado seja convidado a ser secretário de estado. Eles são chamados de acordo com a ordem de classificação.

Duas dirigentes da Executiva Nacional da CUT foram eleitas suplentes a deputada federal e oito dirigentes de CUTs estaduais para deputados e deputadas estaduais. 

“Nossos representantes farão parte das bancadas alinhadas com os trabalhadores. Eles é que defenderão nossas pautas no Congresso Nacional, nas assembleias estaduais, espaços que fazem parte da organização da classe trabalhadora”, afirma o secretário de Administração e Finanças da CUT, Ariovaldo de Camargo.

Quem foi eleito

No Ceará, o ex-presidente da CUT no estado Assis Diniz foi eleito deputado estadual. Historiador, bacharel em Direito e especializado em Economia do Trabalho, foi também presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Estado do Ceará e presidente da Federação dos Metalúrgicos do Norte/Nordeste. 

No Distrito Federal, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), elegeu o professor do ensino médio Gabriel Magno Pereira Cruz (PT) para deputado distrital. Gabriel é mineiro radicado em Brasília desde 1994, e tem uma conhecida trajetória de liderança no Diretório Central Estudantil da UnB (DCE), no PT e no Sindicato dos Professores do Distrito Federal (SINPRO/DF). Servidor público da Secretaria de Educação do DF, é professor de Física e é dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). 

Em Goiás, Bia Lima (PT), presidenta da CUT estadual também foi eleita deputada estadual com 24,3 mil votos. Servidora Pública Estadual, Bia de Lima, natural de Serranópolis, é pedagoga.

Também é de Goiás, o sindicalista Mauro Rubem de Menezes Jonas, ex-presidente da CUT-GO, que foi diretor do Sindsaúde-GO, eleito deputado estadual.  

No Paraná, Carol Dartora, dirigente da APP-PR, foi eleita deputada federal. Ela era vereadora.

No Rio Grande do Sul, Miguel Rosseto (PT) foi eleito estadual. Rosseto é sociólogo, um dos fundadores da CUT, onde foi dirigente da executiva nacional, foi ministro do Desenvolvimento Agrário nos governos Lula e Dilma; presidiu a Petrobras Biocombustível de maio de 2009 até março de 2014; e foi ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República e do Trabalho e Previdência Social no governo Dilma. Ele foi também vice-governador do Rio Grande do Sul durante a gestão de Olívio Dutra. 

Em São Paulo, o vice-presidente licenciado da CUT-SP, Luiz Claudio Marcolino (PT), foi eleito deputado estadual. Marcolino, que é economista e foi presidente Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, volta à Assembleia Legislativa onde esteve na legislatura iniciada em 2010.

Também de São Paulo, o ex-presidente da CUT Nacional e ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, foi eleito deputado federal. Marinho também foi ministro do Trabalho e da Previdência no governo do ex-presidente Lula.

Quem foi reeleito

Moises Braz, do Ceará, importante liderança sindical rural, foi reeleito deputado estadual. Ele foi trabalhador rural e presidiu a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Ceará e o Sindicato de Trabalhadores Rurais do Ceará.

Em Brasília, foi reeleita a deputada federal Érika Kokay, que foi presidenta do sindicado dos bancários e presidenta da CUT-DF. 

Também em Brasília, foi reeleito Chico Vigilantes, que foi presidente do sindicado dos vigilantes e também presidente da CUT-DF e é dirigente do sindicato da Confederação Nacional dos Vigilantes. 

Em Minas Gerais, a ex-presidente da CUT Minas, Beatriz Cerqueira (PT), se reelegeu deputada estadual. Bia, que também foi coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), é professora da educação básica da rede pública e exerceu o magistério por 22 anos. Formou-se no Instituto de Educação de Minas Gerais. Também é formada em Direito pela Pontifícia Universidade de Minas Gerais (PUC Minas).

Também em Minas Gerais, o professor Roberto Cupolillo (PT), o Betão, ex-presidente do Sinpro, foi reeleito deputado estadual. Ele já foi vereador na Câmara Municipal de Juiz de Fora (Mata), onde exerceu três mandatos consecutivos. Formado em geografia, é professor efetivo no Estado, na rede municipal de Juiz de Fora e também atua na rede privada.

No Paraná, o professor José Lemos (PT), ex-dirigente da APP, foi reeleito era estadual.

Em Pernambuco, o ex-presidente da CUT-PE, Carlos Veras se reelegeu deputado federal pelo PT. Veras começou a sua trajetória como presidente da Associação Rural de Poço de Dantas com apenas 18 anos. Chegou à presidência da CUT Pernambuco em 2012. Em 2018 se candidatou a deputado federal e foi eleito.

No Rio Grande do Sul, foi reeleita deputada estadual a ex-dirigente dos municipais do Estado, Sofia Cavedon (PT).  

Em São Paulo, foi reeleita a também professora Maria Isabel Noronha (Bebel, do PT), presidenta do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Ainda em São Paulo, foi reeleito o metalúrgico do ABC, Teonílio Monteiro da Costa (PT), o Barba, ex-trabalhador da Voks e da Ford, ex-integrante da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT) e ex-representante no Comitê Sindical de Empresa (CSE).

Quem foi eleito suplente

A secretária-geral da CUT Nacional, a trabalhadora rural Carmen Foro, foi eleita suplente da bancada do PT no Pará para atuar na Câmara dos Deputados, caso necessário.

A professora Maria das Graças Costa, Secretária de Organização e Política Sindical da CUT Nacional foi eleita suplente a deputada federal pelo PT do Ceará.

Candidatos a deputado estadual, em Alagoas, a secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos, Elida Rachel Miranda de Souza, e Luiz Gomes da Rocha, Secretário Executivo, ambos da CUT estadual, se elegeram suplentes pela bancada do PT para a Assembleia Legislativa.

Na Bahia, o Diretor-Executivo da CUT-BA, Valdemir Medeiros da Silva, foi eleito suplente pela bancada do PT à Assembleia Legislativa.

No Mato Grosso, o da CUT estadual, Henrique Lopes do Nascimento, será suplente pela bancada do PT.

No Mato Grosso do Sul foi eleita primeira suplente a deputada estadual Gleice Jane, secretária de Políticas Sociais da CUT-MS. 

Em Santa Catarina, foram eleitos três suplentes para deputado estadual: Dirceu Dresch, ex-coordenador geral da Federação dos Trabalhadores da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar na Região Sul (Fetraf-Sul); Rodolfo de Ramos, presidente do Sindicato dos Metalúrgico de Joinville, Rodolfo de Ramos; e Rodrigo Preis, da direção do Sindicato de Trabalhadores na Agricultura Familiar (Sintraf/Alfredo Vagner).

Em São Paulo, Inez Paz (Psol) foi eleita suplente deputado estadual. Inês é professora e dirigente da Apeoesp.

No Tocantins, o presidente da CUT no estado, José Roque Rodrigues Santiago (PT), foi eleito suplente pela bancada do partido.