Escrito por: CUT Nacional*
Encontros realizados hoje deram início à grande mobilização, que vai acontecer na próxima sexta-feira, contra o golpe
Atos públicos e reuniões em diferentes locais do Brasil deram início, nesta sexta-feira, dia 11, à grande mobilização que a CUT e os movimentos sociais vão realizar no próximo dia 18, em defesa de Lula, da democracia e contra o golpe.
Em São Paulo, onde a mobilização do próximo dia 18 vai acontecer na Avenida Paulista, militantes se reuniram na manhã de hoje, debaixo de forte chuva, diante da Catedral da Sé.
Chuva não aplacou o ânimo em São Paulo. Foto de Dino Santos
Evidente referência aos promotores José Carlos Blat, Fernando Henrique de Moraes e Paulo Cassio Conserino - que pediram a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com acusações de supostos crimes de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá – na noite de ontem. A crítica também se refere à condução coercitiva de Lula para depor, ocorrida no último dia 4.
Presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, avalia que as denúncias parecem ter como objetivo político insuflar o dia 13, em que grupos da direita irão às ruas pedir o golpe e a volta da ditadura. “Ampliaram o clima de instabilidade política no país e querem desestabilizar a imagem de Lula. Agiram de forma ilegal, afrontando a própria lei, pediram a prisão do Lula, da sua família e de outras pessoas.”
Na noite anterior, lideranças sindicais e partidárias já haviam se reunido na sede da Apeoesp, capital paulista, assim que foi noticiado o pedido de prisão preventiva de Lula, para debater as ações do próximo dia 18.
Na Bahia, manifestantes que defendem Lula e seu legado interditaram as estradas BR’s 101, 242 e 210. A mobilização reuniu diversos movimentos sociais, no início da manhã desta sexta.
Os horários e locais das mobilizações do próximo dia 18, quando os movimentos sociais vão se manifestar contra o golpe, serão anunciados ao longo da semana, tão logo definidos.
*com informações de Rafael Silva e Vanessa Ramos, da CUT-SP