CUT Minas amplia diálogo contra Reforma da Previdência

Nesta quarta (22) sindicalistas foram às ruas em Belo Horizonte dialogar com a sociedade e distribuir panfletos contra a Proposta de Reforma da Previdência do Governo ilegítimo Michel Temer. Os materiais foram produzidos em parceria entre o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), a Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) e o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro/MG) e denunciar os estragos que essa proposta do governo ilegítimo de Michel Temer vai trazer para a classe trabalhadora, caso aprovada.

Essa atividade faz parte de ações que a CUT Minas tem realizado junto à base para ampliar o diálogo com a sociedade explicando o porque somos contra o desmonte da aposentadoria. Segundo a presidenta da CUT mineira, Beatriz Cerqueira, também está em curso um plano de ações visando a construção da greve geral, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) para ter início em 15 de março. “Estamos nos juntando com parceiros que estiveram conosco contra o golpe e a favor da democracia e nos mobilizando em todo o Estado. A ideia é conversar com as pessoas e intensificar visitas às escolas com o objetivo de esclarecer o que o governo Temer não fala: o que está por trás das reformas da previdência e trabalhista é o desmonte do Estado”, conclui.

Educação

Os profissionais da educação participaram ativamente das atividades de hoje na capital de Minas, conforme calendário de lutas aprovado no Conselho Geral da categoria realizado no último dia 11. As trabalhadoras e trabalhadores pautaram a Reforma da Previdência e as estratégias para impedir que ela seja aprovada como sendo uma das bandeiras que irão levantar a voz e unificar a classe trabalhadora.

No dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, acontecerá Assembleia Estadual do trabalhadores em educação, com indicativo de greve e ato público conjunto com movimentos sociais.

No dia 15 de março, terá início a Greve Nacional da Educação contra a Reforma da Previdência e em Defesa do Piso e pelo cumprimento dos acordos assumidos em Minas Gerais pelo Governo Estado (Piso, carreira, nomeações e novo concurso já e cumprimento dos acordos assinado em 2015 - Acordo geral e o específico das SREs e Órgão Central da SEE.)