Escrito por: Thalyta Amaral, especial para a CUT/MT

Em plenária, CUT MT reafirma posição contra o golpe

Plenária aponta caminhos para a luta nacional, em debate na etapa nacional.

CUT-MT

Em três dias de trabalho e discussões, a Central Única dos Trabalhadores e das Trabalhadoras de Mato Grosso (CUT/MT) reuniu mais de 100 representantes sindicais na 12ª Plenária Estatutária e Congresso Extraordinário e Exclusivo, realizado em Cuiabá. Dos debates, saíram emendas que  serão analisadas novamente na 15ª Plenária Estatutária Nacional e Congresso Extraordinário e Exclusivo, que será realizada entre os dias 28 e 31 de agosto, em São Paulo.

Além da eleição de quatro delegados/as (duas mulheres e dois homens) que participarão da Plenária Nacional, no evento foi reafirmada a posição da Central contra o golpe, na defesa da classe trabalhadora, contra as reformas e por eleições diretas. Outra proposta que será levada para o debate nacional é a inclusão do Dia Internacional da Luta da Juventude (12 de agosto), nas mobilizações e realização de uma plenária nacional para esse tema.

Contribuíram com os debates, apresentando as mobilizações juntos às bases, a secretária geral da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (FETEC-CUT/CN), Sônia Rocha; o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT), Carlos Alberto Almeida; o presidente do Sindicato dos Empregados no Transportes de Valores de Mato Grosso (Sindvalores-MT), Aurivan Alencar; o secretário de Patrimônio e Orçamento do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financeiros de Mato Grosso (Seeb-MT), José Guerra; o administrador financeiro do Sindicato dos Trabalhadores Telefônicos de Mato Grosso (Sinttel-MT), Lauro Siqueira; e o diretor da Seção Sindical de Rondonópolis do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos-administrativos em Educação da UFMT (Sintuf-MT), Vinicius de Resende.

Para o presidente da CUT/MT, João Dourado, a realização da Plenária/Congresso foi de extrema importância, especialmente na atual conjuntura. “Foi uma estratégia fundamental chamar uma Plenária/Congresso nesse momento de retirada de direitos. Reafirmamos o protagonismo da CUT na busca por uma unidade da classe trabalhadora e também a continuidade da luta chamando a próxima greve geral, eleições diretas e a Constituinte”.