Escrito por: CUT-RS
CUT e entidades filiadas estão coletando assinaturas nos formulários do projeto de lei de iniciativa popular (PLIP), que precisa de no mínimo 1,3 milhão de adesões de eleitores
Nos locais de trabalho, nas sedes dos sindicatos, nas praças e nas ruas. Na próxima sexta-feira (27), a CUT promove um dia nacional de coleta de assinaturas pela anulação da Reforma Trabalhista do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB). A Central orienta os dirigentes de suas entidades filiadas que, tão importante quanto colher o máximo possível de assinaturas, é fazer o diálogo com os trabalhadores e com a sociedade sobre o significado nefasto da reforma trabalhista.
Desde o lançamento da campanha, no dia 7 de setembro, as entidades filiadas à CUT estão coletando assinaturas nos formulários do projeto de lei de iniciativa popular (PLIP), que precisa de no mínimo 1,3 milhão de adesões de eleitores, conforme prevê a Constituição Federal.
Diversos sindicatos e comitês sindicais e populares montaram bancas em pontos de grande circulação de pessoas em Porto Alegre e várias cidades do interior gaúcho. As listas também estão sendo distribuídos aos trabalhadores para buscar assinaturas de familiares, vizinhos e amigos.
“A experiência está sendo muito boa”, avalia o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, ao falar sobre a coleta de assinaturas. Para ele, o abaixo-assinado é um dos eixos centrais da organização da luta para o próximo período. “Esta é uma forma que possibilita ampliar a consciência crítica dos trabalhadores e aumentar a resistência ao golpe”, salienta.
“Com esse projeto de iniciativa popular, vamos reforçar ainda mais a nossa luta contra os retrocessos do golpista Temer, que só agradam os grandes empresários, que financiaram o golpe, pois para a classe trabalhadora essas mudanças nas relações de trabalho são uma desgraça”, afirma Nespolo.
Antes de assinar, é preciso escrever o nome completo (sem abreviaturas) e legível, o endereço e os dados do título de eleitor, de acordo com o que estabelece a legislação para esse valioso instrumento de participação popular.
A reforma trabalhista entra em vigor no dia 11 de novembro. A Direção Executiva da CUT Nacional fará uma apuração nacional das assinaturas colhidas no dia 8 de novembro para decidir os próximos passos da campanha. No dia 10 de novembro, está previsto um Dia Nacional de Paralisação contra as antirreformas do governo golpista.
Na manhã desta terça-feira (24), o presidente do Sindicato dos Radialistas do Rio Grande do Sul, Silvonei Benfica, entregou na sede da CUT-RS, em Porto Alegre, várias assinaturas coletadas junto à categoria. As listas foram recebidas pelo presidente da CUT-RS e pela secretária de Políticas Sociais, Cleonice Back. As adesões são de radialistas e familiares na Capital e no Interior, mas a campanha de mobilização continua.