CUT promove live nesta segunda (24) sobre 32 anos da Lei de Cotas para PCDs
Encontro discutirá os avanços e desafios para inclusão no mercado de trabalho de pessoas com deficiência
Publicado: 24 Julho, 2023 - 11h26 | Última modificação: 24 Julho, 2023 - 14h54
Escrito por: Redação CUT
A promulgação da lei 8.123/91 completa 32 anos nesta segunda-feira (24) e a CUT promoverá um debate ao vivo que discutirá dificuldades, desafios e alternativas para ampliar a inclusão das pessoas com deficiência (PCDs) no mercado de trabalho.
O encontro organizado pela Secretária Nacional de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT e pelo coletivo Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da Central tratará de questões como a proposta desenvolvida pela CUT em parceria com Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para que sindicatos possam ter acesso a informações e acompanhar o cumprimento da lei.
O programa foi apresentado ao ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, no dia 22 de junho, como uma forma de analisar se a empresas com mais 100 empregados e empregadas têm reservado de 2% a 5% das vagas para a contratação de pessoas desse grupo, conforme determina a norma.
O encontro desta segunda contará com a secretária nacional de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT, Jandyra Uehara, os representantes da coordenação do Coletivo Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da CUT, Maria Cleide, a Cleidinha, e Carlos Maciel, o ex-conselheiro do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), Isaias Dias, a diretora dos direitos da pessoas com deficiência da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD), Naira Gaspar, e o técnico do Dieese Gustavo Monteiro.
A discussão sobre a inclusão das PCDs é fundamental no momento em que a classe trabalhadora luta por medidas que garantam condições dignas de trabalho após seis anos dos governos do ex-presidente golpista Michel Temer (MDB) e do ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro (PL), que elegeram os direitos trabalhistas como inimigos.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em 2022, sete em cada 10 pessoas com deficiência estão fora do mercado de trabalho.
Para quem está empregado, o salário médio é R$ 1 mil menor do que os demais. Enquanto as pessoas com deficiência recebiam em média R$ 1.639 mensais, o rendimento médio das pessoas sem deficiência era de R$ 2.619.
Ainda de acordo com o relatório, o Brasil possuía em 2019, 17,2 milhões de pessoas com alguma deficiência, o equivalente a quase 10% da população brasileira.
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