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CUT repudia a ação da polícia israelense contra palestinos que rezavam em Mesquita

Forças israelenses invadiram o complexo da Mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém usando granadas de efeito moral e disparando balas de aço revestidas de borracha contra fiéis palestinos

Publicado: 06 Abril, 2023 - 12h20

Escrito por: Nota da CUT

Reprodução
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A Central Única dos Trabalhadores (CUT), repudia a ação da polícia israelense contra palestinos que rezavam na Mesquita de Al-Aqsa na cidade velha de Jerusalém. A invasão da polícia israelense ao complexo da Mesquita usando granadas de efeito moral e disparando balas de aço revestidas de borracha contra fiéis palestinos, no amanhecer desta quarta-feira 5 de abril é mais uma clara violação de Israel ao direito internacional e às recomendações da Organização das Nações Unidas – ONU.

Leia a íntegra da nota

Nota de Repúdio

A Central Única dos Trabalhadores – CUT repudia a ação da polícia israelense contra palestinos que rezavam na Mesquita de Al-Aqsa na cidade velha de Jerusalém. A invasão da polícia israelense ao complexo da Mesquita usando granadas de efeito moral e disparando balas de aço revestidas de borracha contra fiéis palestinos, no amanhecer desta quarta-feira ,5 de abril, é mais uma clara violação de Israel ao direito internacional e às recomendações da Organização das Nações Unidas ( ONU).

O embaixador palestino na ONU Riyad Mansour declarou que “Israel não tem 'nenhum direito' de interromper a oração” e condenou a ação israelense em uma entrevista coletiva de imprensa na quarta-feira, dizendo que é “direito exclusivo dos muçulmanos palestinos” praticar suas tradições religiosas lá.

“É direito dos fiéis muçulmanos palestinos exercer seus deveres religiosos e orações neste mês sagrado do Ramadã e em qualquer outro momento nesta sagrada Mesquita de Aqsa. A autoridade de ocupação israelense não tem o direito de dizer às pessoas quando orar e quando não orar”, disse Mansour.

O covarde ataque israelense fez com que a Liga Árabe, que representa 22 países, convocasse reunião de emergência para condenar a ação israelense.

Hossam Zaki, secretário-geral adjunto da liga, declarou: “colocamos a culpa total e diretamente no governo israelense; vamos trabalhar, política e diplomaticamente, para expor o que Israel tem feito”!

Segundo relatos de palestinos os ataques a Al-Aqsa fazem parte da violência sistêmica exercida pelas forças israelenses e não ocorrem apenas durante o Ramadã, mas aconteceram quase diariamente no ano passado – fiéis palestinos estão sendo constantemente atacados, com ações que vão além dos muros da cidade velha e mostram uma escalada e uma promessa de mais violência contra o povo palestino.

#StopTheWall #StoptheApartheid

Antonio Lisboa – Secretário de Relações Internacionais

Quintino Severo – Secretário Adjunto de Relações Internacionais

A nota de repúdio pode ser acessada aqui em PDF