CUT repudia assédio, se solidariza com vítimas e defende apuração

A Central Única dos Trabalhadores – CUT recebe com preocupação a informação de denúncias de assédio sexual praticados pelo ex-integrante do governo federal contra algumas mulheres, divulgadas na noite de quinta-feira, 05 de setembro, por diversos canais de comunicação. 

Consideramos inaceitável a prática de qualquer tipo de violência e assédio praticado contra as mulheres, principalmente quando envolvem agentes públicos que têm por ofício a elaboração e construção de políticas públicas que assegurem condições dignas de vida ao povo brasileiro. A luta por igualdade e por respeito às mulheres é parte fundante e compromisso histórico da CUT. 

Ressaltamos que denúncias de assédio sexual devem ser tratadas com muita seriedade e cuidado. Às mulheres denunciantes deve ser garantido o acolhimento, a proteção, a escuta respeitosa e acompanhamento da denúncia. Ao denunciado, deve ser garantido o espaço de defesa, investigação rigorosa e devidas tratativas quando da conclusão da investigação. Esse tipo de denúncia deve ser tratado com seriedade para, por um lado contribuir com a elaboração de medidas que impeçam as diversas formas de violências contra as mulheres, por outro lado, não permitir espetacularização em situações com esse teor de gravidade. 

A Central Única dos Trabalhadores reitera seu compromisso com a luta pelos direitos das mulheres, em prol da igualdade de oportunidades, da justiça social e do empoderamento de meninas e mulheres na construção da igualdade de gênero. Nesse sentido, diante das denúncias veiculadas pela organização Me Too Brasil, envolvendo o agora ex-ministro Sílvio Almeida em casos de assédio sexual, consideramos urgente a ampla e célere investigação dos fatos. 

Se é importante para as mulheres, é uma luta da CUT. 

São Paulo/SP, 06 de setembro de 2024. 

Direção Executiva Nacional