Escrito por: CUT-RS

CUT-RS intensifica mobilização pela greve geral

Entidades sindicais reforçam divulgação da greve geral junto às suas bases

CUT-RS

A CUT-RS e centrais sindicais intensificaram nos últimos dias a mobilização para tirar a greve geral de 30 de junho da clandestinidade, diante do boicote dos principais veículos de comunicação que praticamente não abriram espaços para noticiar a paralisação. As entidades sindicais reforçaram a divulgação junto às suas bases de representação.

Uma coletiva de imprensa foi realizada na manhã desta terça-feira (27), ao final da plenária unitária das centrais, no auditório do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, que rendeu várias reportagens em sites e no jornal Correio do Povo desta quarta-feira (28).

“Não nos surpreende, mais uma vez, a falta de visibilidade da greve geral na mídia golpista e, por isso, temos que fortalecer ainda mais as panfletagens, os carros de som e as colagens de cartazes no centro e nos bairros de Porto Alegre e demais cidades, a fim de mobilizar os trabalhadores e as trabalhadores e comunicar a população em geral”, afirma o secretário de Comunicação da CUT-RS, Ademir Wiederkehr.

Clique aqui para ouvir o áudio das centrais para carro de som.

A convocação também está sendo feita pelos sindicatos e federações que possuem espaços em rádios, bem como na imprensa alternativa e nas mídias sociais.

As centrais também estão distribuindo um panfleto de convocação da greve geral, que pode ser acessado na seção Publicações do site da CUT-RS.

Clique aqui para ler o material.

“Os dias que antecederam a greve geral de 28 de abril foram decisivos para criar o clima da paralisação e temos certeza de que agora não será diferente”, destaca Ademir.

O dirigente da CUT-RS avalia que o apoio e o engajamento dos movimentos sociais, que participaram ativamente da plenária das centrais, e a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusando o presidente golpista Michel Temer (PMDB) de corrupção passiva, aumentarão ainda mais a mobilização.

“Temos que parar o Brasil para barrar as reformas da Previdência e Trabalhista, exigir a renúncia de Temer  e a realização de eleições diretas já”, conclui Ademir.