CUT RS pressiona deputados gaúchos que apoiam acabar com CLT

Deputados que integram a Comissão Especial da Reforma Trabalhista são os principais alvos

Publicado: 11 Abril, 2017 - 12h05

Escrito por: CUT RS

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A CUT-RS lançou nesta segunda-feira (10) uma pressão sobre os cinco deputados gaúchos que apoiam o governo golpista de Michel Temer (PMDB) e integram a Comissão Especial da Reforma Trabalhista (PL 6787/16). O objetivo é exigir que eles votem contra o relatório favorável do relator, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), que será apresentado oficialmente nesta quarta-feira (12).

Dos cinco deputados, três são titulares da comissão – Jerônimo Goergen (PP), Jones Martins (PMDB) e Mauro Pereira (PMDB) – e dois são suplentes – Alceu Moreira (PMDB) e Covatti Filho (PP).

O deputado Assis Melo (PCdoB) é suplente da comissão, mas é da bancada de oposição e tem se manifestado contra as reformas de Temer.

Clique aqui para acompanhar o andamento da comissão especial.

“A única coisa que sensibiliza um deputado ou senador é a possibilidade de não se reeleger”, afirma o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo. Ele orienta as entidades sindicais, os trabalhadores e as trabalhadoras a enviarem mensagens por telefone, e-mails e mídias sociais aos deputados, cobrando o voto contrário às reformas e enfatizando que “nenhum deles defendeu essas propostas, que retiraram direitos trabalhistas, na campanha eleitoral”.

Claudir ressalta que “o objetivo de Temer, atendendo essa demanda de federações empresariais, financiadoras do golpe, é acabar com a CLT e os empregos com carteira assinada, na medida em que querem implantar o negociado sobre o legislado, o trabalho intermitente e a ‘pejotização’, dentre outros retrocessos, além da terceirização na atividade fim das empresas e da ampliação do contrato temporário”.

A Câmara decidiu acelerar a tramitação do PL 6787/16 e quer aprová-lo já no próximo dia 19 de abril. Trata-se de mais uma manobra do presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Um dos absurdos da reforma trabalhista é que esse projeto, com tamanho impacto de destruição de direitos, está tramitando em caráter conclusivo e, se for aprovado na comissão especial, pode seguir diretamente para o Senado, sem passar pelo plenário da Câmara.

Pressione os deputados

Titulares

Jerônimo Goergen (PP)

Jerônimo