Escrito por: CUT - RS

CUT-RS reforça carreata por Fora Bolsonaro em Porto Alegre neste sábado

O objetivo é aumentar cada vez mais a mobilização da sociedade

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A CUT-RS, centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda promovem neste sábado (6) a terceira carreata por vacina já para todos e todas, volta do auxílio emergencial, impeachment já e fora Bolsonaro. A concentração será às 16h, na esquina da Avenida Sertório com a Rua Dona Alzira, ao lado do hipermercado BIG, na zona norte de Porto Alegre.

A primeira carreata ocorreu no dia 23 de janeiro e a segunda, no dia 31, levando centenas de veículos para as ruas da Capital, além de motos e bicicletas. Todos os participantes usaram máscaras e respeitaram o distanciamento social, de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O objetivo é aumentar cada vez mais a mobilização da sociedade. A luta é também para que o governador Eduardo Leite (PSDB) compre vacinas contra a covid-19 para agilizar a imunização do povo gaúcho. O RS recebeu, até o momento, somente 511 mil doses de vacina contra o coronavírus, porém aplicou apenas cerca de 200 mil doses.

Pressão nas redes e nas ruas

O Estado já registra mais de 10,8 mil mortes e mais de 557 mil infectados pela Covid-19. No Brasil já mais de 228 mil vidas perdidas e mais de 9,4 milhões de contaminados diante do descaso de Bolsonaro com a proteção da saúde das pessoas.

“Temos que continuar pressionando nas redes e nas ruas, respeitando as orientações sanitárias, para garantir vacinação em massa da população, auxílio financeiro para quem perdeu renda na pandemia e afastamento do presidente negacionista e genocida”, afirma o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci.

Governo de morte

O dirigente alerta que na retomada do ano legislativo o presidente foi ao Congresso Nacional e não anunciou medidas para recuperação da economia e geração de empregos, assistência aos mais vulneráveis em meio à pandemia e preservação da saúde e da vida dos brasileiros.

Para Bolsonaro, as prioridades são outras, como a flexibilização do porte de armas, a exploração de minerais em terras indígenas, a redução dos recursos para áreas como saúde, educação e assistência social, as privatizações e a reforma administrativa que pode acabar com os serviços públicos no Brasil.

“Só com a pressão da sociedade será possível derrotar esse governo de morte e sua agenda de retirada de direitos, desmonte do estado e entrega do patrimônio público para as multinacionais”, ressalta Amarildo.