Escrito por: CUT-SP

Alckmin e Dória tentam proibir greves contra retrocessos

Central também repudia crítica feita à paralisação legitima dos professores

A Central Única dos Trabalhadores de São Paulo repudia com veemência a tentativa do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do prefeito João Doria (PSDB) de tentar impedir a greve convocada pelos metroviários e pelos condutores de ônibus de São Paulo para esta quarta-feira (15), Dia Nacional de Paralisação e Mobilização.

Na manhã desta terça-feira (14), Alckmin anunciou que o governo estadual entrou com um pedido de liminar para impedir os metroviários de entrarem em greve. Além disso, a Companhia do Metropolitano de São Paulo, empresa que administra o Metrô, tem ameaçado internamente e nas redes sociais a organização dos trabalhadores.

Alckmin também criticou a paralisação dos professores que, além de aderirem às paralisações contra as reformas trabalhista e da Previdência, cruzarão os braços por reajuste salarial, o que não ocorre há cerca de dois anos e nove meses.

João Doria (PSDB), apadrinhado político de Alckmin, também entrou na justiça contra a paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus.

A CUT-SP repudia as tentativas dos administradores tucanos de impedir a legitima paralisação dos trabalhadores, atitude considerada prática antissindical, pois fere o direito à manifestação e a autonomia sindical, desrespeitando, dessa forma, leis nacionais e convenções internacionais das quais o Brasil é signatário.

CONTRA AS REFORMAS TRABALHISTAS E DA PREVIDÊNCIA
NENHUM DIREITO A MENOS

Direção CUT-SP