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“Da nossa ação depende a existência da democracia”

Presidente da CUT, Vagner Freitas, convoca a militância popular para intensificar a luta e derrotar definitivamente o golpe e a ameaça fascista que assombra a democracia brasileira

Publicado: 07 Outubro, 2018 - 23h34

Escrito por: Tatiana Melim

Reprodução
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Assim que ficou definido que haveria segundo turno na eleição para Presidência da República entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), o presidente da CUT, Vagner Freitas, divulgou uma nota afirmando que a luta nessa batalha final para derrotar o golpe, o desemprego, o retrocesso nos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e a fome que voltou a assombrar o Brasil deve ser intensificada nos próximos 20 dias.

“Cada um de nós tem a obrigação de multiplicar os esforços para garantir que possamos chegar a 28 de outubro e dizer ao nosso companheiro Lula: ‘Missão Cumprida! O Brasil vai ser Feliz de Novo’”, destacou o dirigente.

Isso exige que nossos sindicatos fiscalizem e acionem a Justiça contra patrão que pressionar ou ameaçar trabalhadores para impor seu candidato
- Vagner Freitas

Ele se referiu a empresários, como o dono da Havan, que foi punido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) porque estava ameaçando os trabalhadores de demissão, caso não votassem no candidato de extrema-direita.

Segundo Vagner, os empresários, mercado financeiro, meios de comunicação e a maioria do Judiciário tentarão derrotar Haddad, o candidato que representa e atende aos anseios da classe trabalhadora.

Mas, diz Vagner, haverá resistência do povo trabalhador para combater o ódio e eleger “o melhor candidato, as melhores propostas, o melhor programa de governo. Com Haddad, o Brasil poderá retomar o crescimento com desenvolvimento sustentável, distribuição de renda, inclusão e justiça social”

A intensificação da luta nessa reta final, acrescenta o presidente da CUT, irá definir “nossas vidas e o futuro de milhões de brasileiros e brasileiras”.

“Da nossa ação depende a existência da nossa democracia, da organização sindical e dos movimentos sociais”.