Escrito por: Redação CUT

Decreto presidencial formaliza aposentadoria de Lewandowski, ministro do STF

Não há prazo para Lula indicar novo ministro ao Supremo Tribunal Federal

Nelson Jr SCO - STF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto que oficializa a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele deixa o cargo na próxima terça-feira (11). O texto foi publicado na edição de hoje (6) do Diário Oficial da União (DOU). 

A data já havia sido antecipada pelo próprio Lewandowski, após sua última sessão plenária, na semana passada. O ministro anunciou sua aposentadoria para um mês antes do prazo limite de 11 de maio, data em que completa 75 anos, idade da aposentadoria compulsória. 

Com a antecipação, Lula deverá indicar um novo ministro para o Supremo, mas não há prazo para o presidente indicar o novo ministro. Antes da posse, o ocupante da nova cadeira deverá passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e votação no plenário da Casa.

Corrida 

A aposentadoria antecipada provocará uma corrida pela disputa da vaga. Lewandowski disse ter se reunido com Lula para comunicar sua aposentadoria pessoalmente, mas que não fez sugestões de substitutos. 

“Todos os nomes que estão aparecendo como candidatos são pessoas com reputação ilibada, com trajetória jurídica impecável. O STF estará muito bem servido com qualquer dos nomes que têm aparecido", explicou. 

Nesta quinta-feira (6), o presidente Lula em conversa com jornalistas disse 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (6) que não tem pressa para a escolha de um novo ministro ao STF e evitou se comprometer com a indicação de uma mulher ou um negro, como já pediram entidades e integrantes do próprio governo.

"Se vai ser negro, se vai ser mulher, se vai ser homem, é um critério que eu vou levar muito em conta na escolha. Mas não te darei nenhuma referência, porque, se eu der uma referência, estarei carimbando a futura pessoa que vai ser a ministra da Suprema Corte", disse o chefe do Executivo.

Com informações da Agência Brasil e Folha de SP