Escrito por: Redação CUT
Arthur, filho de Sandro Luiz Lula da Silva e Marlene, morreu nesta sexta-feira vítima de meningite, em Santo André. O enterro será na tarde deste sábado (2)
A defesa do ex-presidente Lula, mantido preso político desde abril do ano passado na sede da Polícia Federal de Curitiba, pediu à Justiça Federal do Paraná que libere Lula para que ele possa ir ao velório de um de seus netos, Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, que morreu nesta sexta-feira (1º), vitima de meningite meningocócica. O menino foi levado ao hospital Bartira, em Santo André, região do ABC Paulista, or volta das 7h da manhã e morreu pouco depois do meio dia.
O pedido da defesa deverá ser analisado pela juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução penal de Lula no Paraná. Em janeiro, ela negou pedido de Lula para ir ao velório do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá.
Na época, os advogados recorreram imediatamente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e Dias Toffoli, o presidente, autorizou Lula a acompanhar o funeral em local fechado, em uma unidade militar, mas a decisão saiu minutos antes do enterro e Lula não pode se despedir de Vavá.
No pedido apresentado hoje, a defesa se compromete a atender "providências específicas" eventualmente determinadas pela autoridade policial ou pela juíza, como não divulgar qualquer informação relativa ao trajeto que será realizado por Lula. Isso porque, os argumentos de Lebbos para negar o pedido de Lula para enterrar o irmão foi que não tinha agentes suficientes, que a presença do presidente poderia atrair uma multidão e que a militância petista poderia estar no local, entre outros.
A família pretende fazer o enterro na tarde do sábado (2) para que haja tempo de Lula deslocar até São Paulo.
A meningite meningocócica é uma infecção bacteriana que provoca inflamação entre as meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Os principais sintomas são febre alta, dor de cabeça forte e náuseas.