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Delegada do caso do assassinato de petista é afastada por propagar ódio a Lula

Iane Cardoso foi substituída por Camila Cecconello, delegada divisional de homicídios. Delegado geral do estado, Silvio Jacob Rockembach, também vai acompanhar o caso

Publicado: 11 Julho, 2022 - 14h14 | Última modificação: 11 Julho, 2022 - 14h27

Escrito por: Plinio Teodoro/Revista Fórum

reprodução Facebook
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A Secretaria de Segurança Pública do Paraná confirmou na manhã desta segunda-feira (11) que afastou a delegada Iane Cardoso da investigação sobre o assassinato do guarda municipal petista Marcelo Arruda, que foi morto a tiros pelo policial penal bolsonarista Jorge José Guaracho. Camila Cecconello, delegada divisional de homicídios, assumira o caso, segundo informações da CNN Brasil.

Reportagem da Fórum mostra que Iane Cardoso propagou discursos de ódio contra Lula (PT) e o PT nas redes sociais ao menos até maio de 2017, um ano antes da eleição de Jair Bolsonaro (PL).

A incitação ao ódio propagada nos meios bolsonaristas é parte da principal linha de investigação do crime. Em entrevista coletiva, a própria delegada afirmou que Guaracho foi até à festa sem ser convidado e começou a gritar "Aqui é Bolsonaro", antes de sair e voltar para efetuar os disparos.

Segundo a SSP, a troca aconteceu porque  “a divisional de homicídios tem mais recursos e experiência para essa situação”.

A nova delegada do caso e o delegado geral do estado, Silvio Jacob Rockembach, já se dirigiram a Foz do Iguaçu para assumir o caso.

Nesta manhã, o procurador-geral de Justiça designou o promotor Tiago Lisboa Mendonça para acompanhar o caso.